Picorelli no 'Sem Edição', da Band - Divulgação
Picorelli no 'Sem Edição', da BandDivulgação
Por Juliana Pimenta

Rio - Com um histórico que vai de vendedora de cachorro quente - passando por dançarina do Molejo - e, finalmente, chegando ao jornalismo, Luciana Picorelli abusa da versatilidade no seu novo programa, 'Sem edição', todo domingo, às 10h, na Band. "Agora eu estou muito mais chique, antes eu ia para a rua de calça, tênis e tudo bem. Eu estou tendo até que usar salto alto, que eu não gosto. Mas a produção pediu e eu não negocio antes, porque se eu falar o que vou fazer, eles vetam tudo. Então na hora, eu faço o que eu quero, porque sei que o diretor gosta de gravar direto e não vai querer parar", desabafa.

Falando no incômodo com os sapatos, Luciana relembra a época em que a implicância era com outra coisa, ou melhor, outra pessoa, o apresentador Wagner Montes. "Até hoje eu lembro dos esporros e fico esperando receber mensagens dele me xingando, me falando que eu só faço m****. Eu não consigo nem imaginar ele morto, porque o Wagner foi tudo para mim. Hoje eu sou Picorelli por causa dele. Antes eu era só Luciana e ninguém me conhecia. Ele foi o primeiro a me dar um espaço", lembra, emocionada.

A experiência com o apresentador no palco do 'Balanço Geral' por seis anos preparou Luciana, então repórter, para a nova carreira. "Na verdade, é uma experiência totalmente diferente. Dá um frio na barriga, porque você comandar um programa é outra coisa. Mas eu estou adorando e as pessoas estão recebendo muito bem", comemora.

Figura sensual

Se hoje Luciana é vista apenas como apresentadora de TV e mãe de família, ela faz questão de lembrar da época em que o foco do público era um pouco diferente. "Eu fui criada na Ilha [do Governador] e fui madrinha de bateria da União da Ilha. Tenho muita vontade de voltar a desfilar, mas meu marido não deixa porque diz que o meu tempo de fama já passou. Acho que é porque eu falo, beijo e abraço todo mundo e isso incomoda a ele", reclama.

A fama de mulherão, no entanto, começou com a carreira de dançarina no grupo de pagode 'Molejo'. "Antes, eu fiz teste para ser dançarina do Latino, mas ele me reprovou. Eu até queria pintar o cabelo de loiro, porque ele gosta de loira, mas não deu. Um tempo depois, o 'Molejo' estava abrindo vaga para dançarina, eu fiz o teste e passei. Foi uma época ótima', destaca. 

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