Sophie Charlotte, a Maria Alice, e Emilio Dantas, o Paulo: protagonistas da série da Globoplay  - Globo/João Miguel Júnior
Sophie Charlotte, a Maria Alice, e Emilio Dantas, o Paulo: protagonistas da série da Globoplay Globo/João Miguel Júnior
Por O Dia

Com a maioria das pessoas em casa por conta da pandemia do novo coronavírus, os canais têm buscado atrações e programas para ajudar no entretenimento do público. Hoje, às 23h35, na Globo, estreia 'Todas as Mulheres do Mundo', série original da Globoplay que faz homenagem à obra do autor, diretor e dramaturgo Domingos Oliveira, que morreu em março do ano passado.

A série, que pode ser vista por completo na Globoplay, é uma releitura do filme de mesmo nome de Domingos, realizado em 1966. Reflexões sobre amor, vida e morte, feitas com humor, estão presentes na obra, uma marca do autor aproveitada pelo roteirista Jorge Furtado, que escreveu a série.

Apaixonado

A história mergulha na vida de Paulo (Emílio Dantas), um arquiteto morador de Copacabana apaixonado por liberdade, poesia e mulheres. A cada episódio surge uma nova trama de amor que envolve Paulo e as mulheres que conhece.

Para Emílio Dantas, que considera Paulo um tipo que "distribui afeto", o personagem é também reflexo do homem contemporâneo. O ator conta que foi buscar inspiração para a série com Paulo José, que interpretou o arquiteto no filme 'Todas as Mulheres do Mundo" original. A troca ajudou Emílio na hora de se relacionar com o personagem.

"Foi quase um chamado. Quando assisti ao filme, o que me chamou atenção foi o quão avançado era aquele masculino que o Paulo José colocou naquele personagem. Eu me entreguei ao meu momento com o personagem e deixei que ele me entregasse o que eu precisava", conta o ator.

Quem também tem lembranças da obra de Domingos Oliveira é Sophie Charlotte, que vive a bailarina Maria Alice na série. Dar vida à personagem central da trama e grande paixão de Paulo é uma alegria para a atriz.

SEM AMARRAS

Ela define a personagem como uma "mulher livre, para além de qualquer amarra, de qualquer convenção".

"É um pouco raro encontrar personagens femininos falando de amor e dos encontros de uma forma bonita, livre e poética. Isso diz muito sobre o Domingos, sobre a Leila e sobre mim também. A Maria Alice e o Paulo retratam um pouco da história de amor da Leila com o Domingos", diz a atriz, referindo-se a Leila Diniz, que interpretou Maria Alice no filme de 1966.

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