Paulo Gustavo - Reprodução
Paulo GustavoReprodução
Por O Dia

Depois de curtir a chegada dos gêmeos e emplacar o sucesso nos cinemas de 'Minha Mãe É uma Peça 3' —um estouro de bilheteria —, Paulo Gustavo está sempre com alguma carta na manga. Mantendo-se em isolamento social, por causa da pandemia de coronavírus, o ator e humorista tem sempre um tempo para participar de alguma live com os amigos. Na semana passada, ele voltou ao ar com a nova temporada do sitcom 'A Vila', exibido toda quarta, às 22h30, no Multishow.

Gravada antes de a quarentena começar, a quarta temporada de 'A Vila' chegou com novidades, como a participação especial da drag queen Suzy Brasil. Mas a história continua em cima da trupe dessa vila, que conta com as trapalhadas de Rique, um ex-palhaço sem circo, que é vivido por Paulo Gustavo, e de sua parceira Violeta (Katiuscia Canoro), que estão sempre armando alguma maluquice para ganhar dinheiro.

"São situações sempre quebradas pelo personagem da Heloísa Périssé, a Eleonora, e pelo Seu Lupércio (Ataíde Arcoverde)", conta Paulo Gustavo.

Versátil, ele não faz apenas humor: é uma das cabeças criativas por trás de muitos dos produtos dos quais participa. Em 'A Vila', Paulo Gustavo costuma ao menos dar uns pitacos no texto, que é elaborado pela equipe de redatores. "A gente pega o que foi escrito um dia antes e, claro que, como todo comediante, mexe um pouco no texto, bota uma cereja, faz uma piada", afirma.

Quanto ao criar novos personagens, Paulo conta que ele os encontra "nas ruas, no metrô, no avião, na padaria, em qualquer lugar", pois é um cara muito observador e acredita que essa é uma qualidade boa para um ator. "Estou sempre observando o jeito, o gestual, maneiras de falar, formas de enxergar o mundo, sou muito interessado nas pessoas", diz.

Para ele, essa sua característica faz com que consiga abrir um leque, para estar com um acervo grande de personagens. "E é aí que vou criando. Mas, no caso de 'A Vila', os outros personagens foram criados pelos autores do programa".

Paulo Gustavo é também um artista atento aos sinais, que sabe a importância do momento atual e quão difícil está para todos. "O humor também faz e ajuda a gente a atravessar esses tempos, que são difíceis não só no nosso país, mas no mundo, com mais leveza, com mais sutileza, de forma mais alegre, mais solar", diz ele, acrescentando que o humor tem mil possibilidades e também serve para apenas divertir. "E que bom que eu faço humor e posso, no meio dessa pandemia e dessa tristeza, levar um pouco de diversão para as pessoas, não só na TV, mas também nas minhas redes sociais".

Trancado em casa com o marido, Thales, e os filhos gêmeos, Paulo diz que está aproveitando seu tempo exatamente para curtir o momento em família. "Eu já vinha no processo daqueles primeiros semestres de vida deles, que a gente reservou como uma licença-maternidade para poder cuidar deles. E a gente emendou com a quarentena. Então, na verdade, tivemos um brinde no meio dessa loucura toda. Estamos felizes com os filhos em casa e tristes com o que está acontecendo lá fora. Somos privilegiados, podemos ficar em casa", afirma.

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