Rio - Com mais de cinco décadas de carreira e grandes sucessos na música brasileira, Milton Nascimento realiza a primeira live, desde o início do isolamento social, com o repertório todo escolhido por fãs por meio das redes sociais. O show batizado de 'Num Domingo Qualquer, Qualquer Hora' — uma referência à canção 'Nada Será Como Antes' — estará disponível neste domingo, às 18h30, no canal de Bituca no Youtube. Ao O DIA, o cantor revela algumas das músicas da apresentação e fala sobre a rotina durante a quarentena, além de percepções sobre a pandemia.
A live de Milton era uma das mais pedidas pelos fãs e o cantor diz ter amadurecido a ideia do show com o filho. "Tudo começou a partir das conversas com meu filho, Augusto, aqui em casa mesmo, em Juiz de Fora e, aos poucos, a gente foi amadurecendo a ideia. Uma das primeiras coisas que a gente decidiu foi que o repertório seria todo escolhido pelos fãs", conta.
E Bituca dá indícios de algumas músicas que estarão no repertório: "Pelo que nós recebemos até agora o pessoal só escolheu os grandes sucessos. 'Maria Maria', 'Nada Será Como Antes', 'Clube da Esquina 2', mas é claro que pode ter alguma surpresa por aí", despista.
Em isolamento social em Juiz de Fora, Minas Gerais, Milton destaca que a arte é o que a gente tem nesse momento para amenizar os efeitos da pandemia. "Meu cotidiano se resume em violão, TV, filmes, e às vezes pego algum livro e vou lendo. Além das lives dos amigos, que eu também tenho visto bastante. Além disso, recentemente comecei a dar uma aulas de violão aqui pro meu filho", diz.
Se a live de Bituca faz referência à 'Nada Será Como Antes', o cantor afirma que é cedo para falar sobre os efeitos da pandemia sobre o futuro. "Nunca vivemos uma situação tão terrível. Temos um governo que não confia na ciência, e isso é absurdo. Infelizmente, o abandono é geral", analisa.
A live de Milton era uma das mais pedidas pelos fãs e o cantor diz ter amadurecido a ideia do show com o filho. "Tudo começou a partir das conversas com meu filho, Augusto, aqui em casa mesmo, em Juiz de Fora e, aos poucos, a gente foi amadurecendo a ideia. Uma das primeiras coisas que a gente decidiu foi que o repertório seria todo escolhido pelos fãs", conta.
E Bituca dá indícios de algumas músicas que estarão no repertório: "Pelo que nós recebemos até agora o pessoal só escolheu os grandes sucessos. 'Maria Maria', 'Nada Será Como Antes', 'Clube da Esquina 2', mas é claro que pode ter alguma surpresa por aí", despista.
Em isolamento social em Juiz de Fora, Minas Gerais, Milton destaca que a arte é o que a gente tem nesse momento para amenizar os efeitos da pandemia. "Meu cotidiano se resume em violão, TV, filmes, e às vezes pego algum livro e vou lendo. Além das lives dos amigos, que eu também tenho visto bastante. Além disso, recentemente comecei a dar uma aulas de violão aqui pro meu filho", diz.
Se a live de Bituca faz referência à 'Nada Será Como Antes', o cantor afirma que é cedo para falar sobre os efeitos da pandemia sobre o futuro. "Nunca vivemos uma situação tão terrível. Temos um governo que não confia na ciência, e isso é absurdo. Infelizmente, o abandono é geral", analisa.
Parceria com Criolo
No último dia 24 de maio, Milton e Criolo lançaram um EP de quatro faixas, "Existe Amor", como parte do projeto homônimo para arrecadar doações à população em situação de rua. No disco, os artistas e o pianista Amaro Freitas fizeram releituras de músicas como 'Cais', 'Não Existe Amor em SP', 'Dez Anjos' e 'O Tambor'. A campanha, por sua vez, tinha como meta R$ 75 mil e arrecadou mais de R$ 235 mil.
"Criolo e eu acabamos de lançar um EP, 'Existe Amor', inclusive a gente terminou as gravações pouco tempo antes de começar a quarentena. Criolo é mais que um amigo, é um irmão mesmo. E eu tenho um orgulho gigantesco de ter ele na minha vida. Nosso objetivo principal com esse projeto foi organizar um fundo solidário para a população em situação de vulnerabilidade social durante essa pandemia. E as doações foram feitas online através de uma plataforma administrada pela Benfeitoria. É importante ressaltar que esse fundo foi gerenciado pela empresa SITAWI, que repassou todos os recursos para organizações como É de Lei, SP Invisível, Arsenal da Esperança, entre outras", comenta Bituca.
E os sonhos não envelhecem?
Se em Clube da Esquina 2 Milton cantou que "os sonhos não envelhecem", neste cenário de pandemia ele é cauteloso sobre os planos futuros. "Sendo muito sincero, é extremamente cedo para pensarmos em qualquer coisa. Nosso foco agora é ajudar as pessoas que mais precisam. Estamos vivendo um dos momentos mais graves de nossa história", conclui.
