Masterchef Brasil retorna à TV com mudanças na competição - Carlos Reinis/Band
Masterchef Brasil retorna à TV com mudanças na competiçãoCarlos Reinis/Band
Por O Dia

Rio - As noites de terça-feira vão ficar mais agitadas a partir de hoje, quando estreia a sétima temporada do 'Masterchef Brasil'. Às 22h45, o trio de chefs Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin se unem a apresentadora Ana Paula Padrão para uma edição cheia de novidades, desde o formato até a premiação. De acordo com Ana Paula, "todos estão com o espírito muito alto" e querem levar o espectador "para um lugar mais leve nas noites de terça".

Desde o início da quarentena, a produção do programa conta com uma comissão multidisciplinar formada por médicos do trabalho, infectologistas e profissionais da área. O grupo de trabalho atua na implementação e orientações das normas sanitárias e de prevenção recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que são aplicadas em todos os estágios da produção. Com o intuito de proteger a equipe e os participantes, uma das principais mudanças é o formato da competição, com oito cozinheiros e um campeão a cada episódio.

A modificação vai fazer com que novas histórias possam ser conhecidas e o público simpatize com mais personagens. Para Paola, é isso que justamente vai fazer a temporada ser boa. "Culinária não tem a ver com estar grudado. Tem a ver com histórias, coisas compartilhadas. Não estamos grudados, os participantes não ficam mais no mezanino, mas o programa sempre foi ele cozinhando contra ele mesmo. As emoções são as mesmas", afirma a chef argentina.

Além disso, o cenário ganhou um novo layout, com espaçamento de 1,5 m entre as bancadas e mesas do restaurante, além da ampliação do mezanino. Para as avaliações, os participantes irão produzir sempre três pratos de suas receitas escolhidas, um para cada jurado. As receitas serão provadas e avaliadas em bancadas próprias, e os participantes entram no mercado em dois grupos distintos, para evitar o máximo de contato.

Uma das atrações das temporadas passadas era a Caixa Misteriosa, quando os competidores cozinhavam com ingredientes surpresas. Em 2020, o desafio se mantém, mas com uma alteração. Agora, famosos enviam vídeos e escolhem as receitas a serem feitas pelos cozinheiros. No primeiro episódio, Ivete Sangalo, Thiaguinho, Tirullipa e a dupla Fernando e Sorocaba deixaram os competidores tensos com os pedidos.

Masterchef Brasil retorna à TV com mudanças na competição - Carlos Reinis/Band

Apesar de todas as mudanças, Jacquin acredita que a essência do programa se mantém. "Esse 'Masterchef' tem tudo, não faltou nada. Tem os competidores, a cozinha, o tempero, nós. Tem até mais, é um verdadeiro concurso de cozinha. Não tem a segunda chance, tem uma chance só, tem um dia só. Você cozinha, se apresenta, ganha ou perde. Depende de você. Cada episódio é uma coisa. São comidas que a gente ama, com temperos do Brasil. Esse pode ser o melhor Masterchef", diz o chef francês.

A sétima temporada chega em um momento em que as famílias estão em casa e têm mais tempo para cozinhar. A partir dessa realidade, Fogaça vê mudanças na relação da sociedade com a gastronomia. "O que mostramos na TV agrega as pessoas. Esse caos todo que estamos vivendo, tem muita gente que foi obrigado a cozinhar e de uma certa forma se encontrou consigo mesmo. De uma certa forma, a cozinha é um refúgio. Você tem dinâmica e adrenalina da cozinha", defende.

Como o momento pede solidariedade, Ana Paula conta que o programa se atentou a essas condições. Um dos prêmios para cada vencedor, além de valores em dinheiro e utensílios de cozinha, será a doação de R$ 5 mil para uma instituição apoiada pela competição culinária.

"Acho que o programa está mais parecido com o que é o Brasil hoje. Está todo mundo preocupado, mais solidário, e se não está, deveria. O programa tem preocupações que o Brasil tem. A comida usada é a que nós temos em casa. Algumas provas são feitas quase com cesta básica", enfatiza a apresentadora.

 

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