Samba Que Elas Querem. Reprodução do Instagram - Reprodução do Instagram
Samba Que Elas Querem. Reprodução do InstagramReprodução do Instagram
Por Juliana Pimenta

Rio - O governo do Rio autorizou, em decreto publicado ontem, a reabertura de espaços culturais no estado. Com isso, os teatros poderão voltar a funcionar, desde que com 1/3 da lotação. Mas enquanto as atividades não se regularizam, algumas iniciativas surgiram para que o público consiga matar as saudades dos espetáculos mesmo que de casa. No Teatro Riachuelo, a iniciativa foi denominada como Palco Aberto. A programação é centrada na cultura de rua do Rio, e hoje o show é em comemoração aos três anos da roda Samba Que Elas Querem.

"É uma satisfação voltar aos palcos. De um teatro então, nem se fala. Lugar cheio de histórias e memórias. Vamos tocar pra todo mundo sentir o calor de estar num show", conta a cantora Silvia Duffrayer, sobre a live que será transmitida às 21h, pela plataforma do Instituto Evoé. O ingresso custa R$ 10.

ARTE E RESISTÊNCIA

Em isolamento, a pandeirista admite que a apresentação ajuda a minimizar a falta dos palcos e reforça o papel da cultura em momentos de crise. "A arte resiste. Como sempre foi. E agora, mais do que nunca, é o momento que a gente precisa se juntar. Tem muita gente que trabalha para um show acontecer: técnicos, produtores. Sem eles o show não rola. E sem show, eles e nós, artistas, não pagamos as contas", defende.

E ainda que tem mais! No sábado, é a vez do Casuarina subir ao palco. O show, transmitido às 19h, pelo Youtube, comemora os 18 anos do grupo. "A sensação é a melhor possível. Já estávamos com saudade de tocar, nos encontrar. São 18 anos vivendo e trabalhando juntos, e uma interrupção dessa é marcante. Tocar num teatro vazio com a estrutura do Riachuelo vai ser uma experiência única, diferente, mas ao mesmo tempo sabemos que, com a transmissão pela internet, pode alcançar muito mais gente. Novos tempos, novos parâmetros e teremos que nos adaptar a isso", reflete Gabriel Azevedo, músico do Casuarina, que não vê a hora de a pandemia acabar.

"Nada como uma aglomeração, abraços, aquele contato. Pra nós do samba então, mais ainda. Faz parte do contexto da roda de samba", conta Gabriel, que já sabe bem o que fazer quando tudo estiver liberado: "Sem dúvida nenhuma, correr pra uma boa roda de samba lotada e abrir aquele gelada na companhia dos amigos mais queridos".

 

Agenda de lives
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Sexta-feira, 21

Rappin’ Hood (Em Casa com Sesc), às 19h, no Youtube
Gaab, às 19h, no Youtube
Samba Que Elas Querem, às 21h, pela plataforma do Instituto Evoé (Ingresso: R$ 10) 
Yasmin Santos, às 22h, no aplicativo BeApp
Teresa Cristina, às 22h, no perfil oficial da cantora no Instagram
Dre Guazzelli, às 23h, no aplicativo BeApp

Sábado, 22

Virada SP (Elza Soares, Paulo Miklos, Exaltasamba, Nando Reis e mais), às 16h, no site oficial do projeto
Elba Ramalho, às 16h30, no Youtube
MC Marcinho, às 18h, no Youtube
Casuarina, às 19h, no Youtube
Calcinha Preta, às 19h, no Youtube
Fernanda Abreu, às 19h, no Youtube
Jota Quest, às 20h, no Youtube
Eduardo Costa, às 21h, no Youtube

Domingo, 23

Diogo Nogueira, às 12h, no Youtube
Fundo de Quintal, às 14h, no Youtube
Fernando e Sorocaba, às 16h30, no Youtube
Prettos, às 19h, no Youtube
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