Pretinho da Serrinha lança CD com show na Fundição Progresso - Divulgação/Leo Aversa
Pretinho da Serrinha lança CD com show na Fundição ProgressoDivulgação/Leo Aversa
Por Juliana Pimenta

Representação nacional de alegria, resiliência e, claro, aglomeração, o samba é objeto de desejo da maioria dos "quarentenados" nessa pandemia. E hoje, no Dia Nacional do Samba, a comemoração precisa ser bem diferente. Mas, para a data não passar em branco, reunimos nomes do samba e do pagode para dizer suas principais lembranças do ritmo e homenagear essa parte tão importante para a cultura do país.

Pretinho da Serrinha
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"Minha primeira lembrança relacionada ao samba é meu primeiro repique de mão, que minha mãe me deu! O samba me deu tudo que tenho hoje, e eu não estou falando só bens materiais. O samba me deu amigos, compadres e irmãos pra vida inteira"
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Thiaguinho
"O samba sempre esteve na minha vida. Faz parte de quem eu sou. Desde pequeno, ainda em Ponta Porã, eu já sonhava em cantar e viver de samba. E eu acho que o samba está na vida de todo brasileiro também. É uma parte importantíssima da cultura nacional. Nós nos reconhecemos no samba e vemos a nossa vida e nossa realidade retratadas nele"
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Tiee
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"Sou filho de um compositor de sambas-enredo. Desde que me entendo por gente minha casa era recheada de compositores criativos, bem humorados e talentosos batucando na mesa e cantando seus lindíssimos sambas; comendo a comida saborosa e 'pesada' (mocotó, dobradinha, feijoada) preparada pela minha mãe... foi assim que eu cresci: dentro do samba. O samba bem escrito nos ensina sobre a vida, faz sorrir e é, indiscutivelmente, parte cultural do nosso povo. Muitos torcem o nariz, mas mesmo os que dizem não gostar dessa maravilha rítmica não negam sua importância na história"
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Júlio (Vou Pro Sereno)
"A primeira memória relacionada ao samba é de minha mãe e meus tios ouvindo os antigos LPs com os grandes nomes daquela época, como Jamelão, Neguinho da Beija-Flor, Almir Guineto, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila e outros tantos. O samba é o divisor de águas na nossa vida, além de ser o nosso meio de sustentar nossa família e o que nos tornou cidadãos. É o ritmo que toca nossos corações!!"
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Matheuzinho (Di Propósito)
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"Nossas primeiras memórias são as nossas primeiras apresentações, ainda na época de escola. Quando se monta um grupo de pagode, com todo mundo aprendendo a tocar ainda, tudo que se quer é um espaço para poder fazer um som. Então, nossas primeiras memórias são esses shows que fazíamos sem compromisso nenhum, uma verdadeira reunião de amigos. Nunca imaginaríamos que daria no que deu. O samba é o estilo que mostra a cara do Brasil pro mundo inteiro. Temos muito orgulho de fazer parte desse segmento que, felizmente, está retomando o espaço de destaque que merece! E a importância dele para nós do grupo é surreal. É o que nos move!"
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Caramelo (Turma do Pagode)
"Na sexta ou sétima série, uma colega de sala me pediu uma fita cassete do Negritude Junior de amigo secreto. Eu não tinha nenhum contato com o ritmo e a partir daí me interessei pelo gênero e comecei a pesquisar. Até que cheguei numa dupla chamada Arlindo Cruz e Sombrinha. E esses caras fizeram eu me apaixonar pelo samba. É um ritmo nacional, é um patrimônio do brasileiro. Até para quem não gosta de samba, a gente tem isso como referência do país"
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Ana Clara
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"O samba está presente na minha vida desde que eu sou super novinha. As primeiras memórias que eu tenho é ainda bem pequena, com 4 ou 5 anos, e meu pai reunindo os amigos para confraternizar e fazer roda de samba. Eu já adorava, vivia batucando e queria participar. Eu acho que o samba é um ritmo extremamente brasileiro e diz muito da nossa cultura. Eu acho até que deveria tocar muito mais e estar mais presente na vida das pessoas, porque fala muito da nossa terra. E para mim, o samba é a minha vida. É o ar que eu respiro"
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Guga Nandes
"Minha primeira memória do samba é na minha infância, no intervalo ou na sala de aula. Eu e meus colegas sempre ficávamos batucando na mesa e cantando algum samba que gostávamos. O samba é muito rico e importante culturalmente, trazendo as influências africanas através do batuque, ritmo e etc"
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Paulinho Felix, do Grupo Menos é Mais
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"Minha primeira memória relacionada ao samba foi quando minha mãe me deu meu primeiro cavaquinho quando eu tinha 7 anos. Era aquele cavaquinho de brinquedo, de plástico, e ela me levou na ARUC, uma escola de samba tradicional em Brasília. E esse foi meu primeiro contato direto com a música. E, para a história, o samba virou um elemento. Quando você fala de brasileiro você já associa logo ao samba e ao futebol. Mas o samba é importante para a disseminação e resistência da cultura negra do Brasil. Por mais que o samba agregue todas as raças, é ele que que traz essa bagagem de resistência negra no país"
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