Em entrevista ao "Insider", o presidente da Reputation Management Consultants Eric Schiffer disse que é preciso se posicionar no mundo virtual para fazer projetos decolarem. “O entretenimento em sua essência hoje requer interatividade. Se você está tentando se manter vivo com os jovens de 11 a 40 anos, precisa estar à frente e centrar-se no social”, disse.
Meghan e Harry saíram do Instagram após renunciarem aos deveres reais, em março de 2020, e desde então as poucas aparições foram feitas por organizações de caridade.
Eric aproveitou para questionar o motivo para a ausência nas redes sociais. “Se eles acreditam em suas escolhas, por que não se sentem confortáveis em se expor? Eles estão enviando uma mensagem de que não suportam ouvir o que temos a dizer?”, indagou.
Durante um evento, em outubro, Meghan disse que a ausência é para preservar a saúde mental da sua família. "Existem muito poucas coisas neste mundo onde você chama a pessoa que se envolve com isso 'um usuário'. Pessoas viciadas em drogas são chamadas de usuárias e as pessoas que estão nas redes sociais são chamadas de usuárias", comparou.
Pamela Rutledge, psicóloga especialista em mídia, explicou que a estratégia usada pela atriz é condizente. "É empolgante ver a si mesmo no jornal porque todos nós queremos ser reconhecidos e validados – em nossa cultura, o público agora é a mídia. Mas ela perde seu atrativo quando você está sendo atacada", declarou.
Por outro lado. Eric acredita que se o casal "ficar escondido, o público provavelmente procurará alguém mais envolvente emocionalmente para seu entretenimento. Eles precisam descobrir como filtrar os comentários de acordo com seus objetivos".