"Acho que se a Karol tiver humildade, reconhecimento e for capaz de se desconstruir, vai se reconstruir uma pessoa mil vezes melhor, com certeza", disse Leitte.
A ex-BBB fez questão de falar que seu comportamento não foi parecido com o da rapper. "No meu caso é diferente. Fui vilã jogando, fazendo armação de votos, coisas que o jogo permite que a gente faça. Mas o que a Karol fez foi muito além, abuso psicológico, xenofobia com nordestinos, ela pegou mais pesado", explicou.
Patrícia também falou como foi a experiência após sair do reality. "É uma sensação muito ruim. Você entra anônimo, sai famoso e ainda com rejeição. É difícil, porque as pessoas ficam querendo rotular você de coisa que não é, e acham que você é o que o jogo transmitiu, sendo que tudo faz parte de entretenimento. Reality show tem que ter vilões, mocinhos, enredo e história para ter audiência", disse.
A ex-participante apontou que "artistas têm muito mais a perder do que um anônimo", destacando que o impacto para Karol seria maior do que foi em seu caso. "Acredito que vários artistas têm medo de participar do programa. Uma pessoa que tinha uma carreira tão sólida como a Karol Conká entrar e ser cancelada nacionalmente, cabe uma reflexão. É uma faca de dois gumes, de saber jogar, lidar, o que falar. Não digo que é ruim participar, digo que é muito arriscado", completou.
Na atual edição, o "BBB" bateu dois recordes consecutivos com Nego Di, que atingiu 98,76% ao sair e Karol com 99,17%.