Morte de Renato Russo completa 25 anos nesta segunda-feiraDivulgação

Rio - A morte de Renato Manfredini Junior, mais conhecido como Renato Russo, líder da Legião Urbana, completa exatamente 25 anos nesta segunda-feira, dia 11 de outubro. O cantor morreu aos 36 anos, em 1996, mas sua obra continua atraindo o público e gerando novas produções, como filmes, livros, shows e peças de teatro.
O filme "Eduardo e Mônica", do diretor René Sampaio, inspirado na canção de mesmo nome, está pronto desde 2019. O longa aguarda apenas a volta das plateias às salas de cinema para ser lançado. Já o filme "Faroeste Caboclo", também de René Sampaio, foi lançado em 2013, com Isis Valverde e Fabrício Boliveira nos papeis principais.
O espetáculo "Renato Russo - o Musical", por exemplo, já está em cartaz há 15 anos. A Cia das Letras também vai lançar, em breve, um livro baseado nos diários do cantor e compositor. E Renato vai marcar presença até mesmo no Carnaval do ano que vem. O fã-clube do cantor em Recife vai preparar uma versão de Renato como Boneco de Olinda, com quatro metros de altura.
Relembre a trajetória de Renato Russo:
Renato Manfredini Junior, o Renato Russo, nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de março de 1960. O cantor morou no Rio até os 6 anos, quando se mudou para Nova York, nos Estados Unidos, com a família. No início da adolescência, em 1973, Renato foi morar com a família em Brasília. 
Aos 15 anos, já em Brasília, o artista foi diagnosticado com uma doença óssea chamada epifisiólise e precisou implantar três pinos de platina na bacia. Foi nesse período de recuperação, que durou difíceis seis meses, que ele abandonou o Manfredini e se tornou Renato Russo. 
Cinco anos após chegar em Brasília, em 1978, conheceu Fê Lemos. Após esse encontro, nasceu o Aborto Elétrico, banda com influência do punk rock americano que conseguiu certo reconhecimento em Brasília. Mas, uma briga entre Renato e Fê Lemos colocou um fim ao projeto. 
Em 1982, com o fim do Aborto Elétrico, Renato Russo se juntou a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Guimarães para formar a banda Legião Urbana. Mais tarde, Dado Villa-Lobos entrou para assumir a guitarra do grupo. 
Músicas como "Será", de 1985, "Eduardo e Mônica", de 1986, "Que País É Esse?", de 1987, "Pais e Filhos", de 1989, logo se tornaram as mais tocadas das rádios e a banda deixou apenas a capital federal para ser reconhecida em todo o território nacional.