Oliver StoneReprodução

Rio - A edição de 2024 do renomado Festival de Cannes, que vai de 18 a 25 de maio na França, foi palco da exibição do documentário "Lula", do diretor americano Oliver Stone, obra que foca na prisão em 2018 e na eleição em 2022.
O festival de cinema na cidade francesa recebe películas que ainda não chegaram ao cinema, e podem concorrer à premiação "Palma de Ouro" ou não, participando da mostra "Sessões Especiais", como foi o caso do filme sobre o mandatário.
Antes da sessão, o diretor afirmou que o filme é "sobre uma pessoa especial no mundo de hoje, um líder único", que "veio de baixo, da classe trabalhadora" e que o admira muito e "que muitas pessoas da elite detestam o Lula", pedindo a plateia que não o odeie. 
Em "Lula", figura uma entrevista de 2022 com o então candidato, cenas inéditas do presidente e seu circulo politico e imagens de arquivo. Além disso, Oliver Stone consultou Gleen Greenwald, fundador do veículo "The Intercept" para entender as minucias da Operação Lava-Jato, com o intuito de explicar este período do Brasil para o público estrangeiro no longa.
O cineasta é famoso por filmes e documentários de temas políticos como "Snowden", dramatizando a vida do ex-agente da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos Edward Snowden, e o "Entrevistas com Putin", em que fez conversou e fez perguntas sobre diversos assuntos para o líder da Rússia.