Por rafael.arantes

Rio - Sem rumo, a Vila Isabel chegou na Marquês de Sapucaí como campeã e terminou em uma modesta décima colocação. Com alas improvisadas sem algumas fantasias e o carro abre-alas com integrantes sem suas roupas originais, a escola recebeu notas altas nos quesitos e acabou provocando a incompreensão de espectadores e fãs da folia. Em fantasias, as notas foram 9,8, 9,9, 9,7 (descartada) e 9,8. Já em alegoria a pontuação foi ainda maior: 10, 9,9, 9,8 e 9,8 (descartada).

Ala que viria de água-viva na Vila não recebeu as fantasias e desfilou com o que iria usar por baixo%2C mas as notas do quesito foram muito boasAndré Luiz Mello / Agência O Dia

O problema da Vila começou bem antes do desfile, quando muitas das fantasias não ficaram prontas. A presidência da escola alega que as roupas não foram entregues por uma empresa terceirizada, responsável pela confecção das peças. Um vídeo o qual o DIA na Folia teve acesso mostra centenas de integrantes no barracão na espera por suas roupas.

Pessoas que estiveram no local demoraram até sete horas para conseguir buscar sua fantasia e muitas saíram de lá sem conseguir o sonhado adereço para o desfile. Um exemplo claro foram os integrantes da ala que representaria as Águas Vivas (logo atrás do abre-alas), que saíram apenas com uma roupa azul.

A Império da Tijuca, escola que acabou sendo rebaixada, tinha todas as fantasias e recebeu notas menores do que a da campeã de 2013: duas vezes 9,6 e outras duas 9,7, gerando a revolta de quem acompanhava a apuração na Marquês de Sapucaí. Além disso, uma chuva de protestos inundou as redes sociais, com internautas inconformados com o rebaixamento do Império e a permanência da Vila Isabel.


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