Por thiago.antunes

Rio - A votação que reelegeu Regina Celi, pela terceira vez, presidenta do Acadêmicos do Salgueiro, no sábado passado, pode ser anulada nos próximos dias. Tanto o intérprete da agremiação, Melquisedeque Marques, o Quinho, quanto o ex-presidente da Escola, Luiz Augusto Duran, o Fú, ambos candidatos de chapas de oposição impugnadas a dois dias do pleito, acionaram a Justiça para invalidar o resultado.

Regina foi reeleita presidentaDivulgação

Os dois foram impedidos de competir sob a alegação de que em seus ‘staffs’ havia pessoas que pertenciam ao quadro de sócios da agremiação. A decisão foi da Comissão Eleitoral do Salgueiro. Segundo Fú, a reeleição de Regina fere o estatuto da escola que, de acordo com ele, não permite terceiro mandato. O candidato entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro domingo, solicitando que o resultado seja invalidado.

Já o intérprete oficial da escola tem seu pedido de ação analisado no TJRJ desde o dia 30 de abril. No entender dele, não houve tempo para que as chapas se organizassem. “Houve pouco tempo para que as chapas pudessem se organizar e concorrer. Estava apto a me candidatar”, garantiu.

Procurada, Regina Celi afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não falaria sobre o assunto. De acordo com a advogada da vermelho e branca, Sandra Regina do Nascimento, a escola ainda não recebeu qualquer notificação judicial. “Entendemos que a reeleição foi feita dentro da legalidade. Quem tiver dúvidas pode conferir o estatuto da Escola na íntegra, que se encontra no site oficial da agremiação (www.salgueiro.com.br)”, garantiu.

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