Campeão com a Imperatriz, carnavalesco Leandro Vieira exibe o troféu com a porta-bandeira Rafaela TheodoroReginaldo Pimenta/Agência O Dia

Rio - Campeão pela Imperatriz Leopoldinense, o carnavalesco Leandro Vieira renovou com a escola de Ramos para mais um desfile. Com vasta experiência no Carnaval carioca, Leandro vai para seu 11º trabalho em busca do sexto título da carreira. São três vitórias no Grupo Especial e outras três pelo Grupo de Acesso.
Além de Leandro, a Imperatriz ampliou o vínculo para o carnaval de 2024 com Mestre Lolo, responsável pela bateria, Marcelo Misailidis, coreógrafo da comissão de frente, Pitty de Menezes, intérprete, e com Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, casal de mestre-sala e porta-bandeira.
O ano de retorno do Leandro à Imperatriz não poderia ser melhor. Após ganhar a Série Ouro pela agremiação, em 2020, ele voltou com mais um troféu. Dessa vez, o mais importante: a vitória encerrou um jejum de títulos de 22 anos da escola.
"Eu acreditei que a comunidade merecia um campeonato. Ver a quadra lotada, todo o pessoal do Complexo do Alemão descendo pra festejar é motivo de alegria. O trabalho do carnavalesco dá certo quando ele vê uma comunidade sorrindo. Nós nos aproximamos no último ano, escolhemos uma rainha que é da comunidade. Procurei fazer fantasias confortáveis, entregamos as fantasias no prazo. No desfile, todos eles entraram na Avenida para entregar a alma, e entregaram. O campeonato de uma escola de samba se faz com entrega de todos e não apenas de dinheiro", disse Leandro em entrevista ao DIA.
No desfile deste ano, a Imperatriz teve uma apresentação impecável. Após o bicampeonato pela Mangueira, Leandro voltou para a escola de Ramos com um enredo mais fictício: o destino de Lampião após a sua morte. O Rei do Cangaço teria sido rejeitado tanto no inferno quanto no céu, vagueando pela cultura nordestina.