Bateria da Grande Rio, liderada por mestre Fafá, durante a gravação oficial do sambaDivulgação
Feitiçaria Parawara
A mesma Lua da Turquia
Na travessia foi encantada
Maresia me guia sem medo
Pro banho de cheiro
Na encruzilhada, espuma do mar
Fez a flor do mururé desabrochar
Pororoca me leva pro fundo do igarapé
Se desvia da flecha, “não se escancha em puraqué”
Quem é de barro, no igapó, é Caruana
Boto assovia, Mãe d’Água dança
Quatro Contas, um cocar
Salve Arara Cantadeira, Borboleta à espreita
E a Onça do Grão-Pará
Tem falange de ajuremados
A macaia codoense é macumba de outro lado
Venham ver as Três Princesas “baiando” no Curimbó
É Doutrina de Santo rodando no meu Carimbó
E foi assim... Suas espadas têm as ervas da Jurema
Novos destinos no mesmo poema
E nos terreiros, perfume de patchouli
Acende a brasa do defumador
Pro mestre batucar a sua fé
Noite de festa... Curió Marajoara
Protege Caxias, nas Águas de Nazaré
Meu povo faz a curva como faz na gira
Chama Jarina, Herondina e Mariana
Grande Rio firma o Samba no Tambor de Mina
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