Talita Rocca relata tentativa de sequestro da filha em aeroportoReprodução de vídeo

Rio - A modelo Talita Rocca revelou que a filha quase foi sequestrada por dois homens em um aeroporto dos Estados Unidos. Em um vídeo publicado no Instagram, nesta quarta-feira, a mulher do ex-jogador de basquete Leandrinho deu detalhes do ocorrido e alertou os seguidores. 
"Estava vindo para Orlando, saindo de Sacramento. Isso foi quinta-feira passada. Costumo muito viajar sozinha com as minhas filhas, e dessa vez, graças a Deus, eu não estava sozinha. Meu irmão estava comigo. Chegamos ao aeroporto, fizemos o check-in, tudo tranquilo. Antes de embarcar, estávamos com um tempinho e fomos parar pra comer. A gente parou no starbucks, ali na parte de fora, antes de embarcar, e aí no que a gente estava lá, a Isabela (sua filha) viu aquelas máquinas que pega água, doce, e falou que queria alguma coisa de lá", começou. 
"Meu irmão falou, fica aqui que eu vou lá com ela. A distância era muito perto. Eram dez passos daqui até lá. Ele estava lá com a Isabela, eu com a Júlia, porque eu estava sentada na mesa com ela, as malas de mão e o carrinho das crianças. E aí, a Júlia começou a querer ir até onde meu irmão e a Isabela estavam. O aeroporto de Sacramento é muito tranquilo e não tinha ninguém passando por ali no momento. Falei assim: 'então, vai, filha que a mamãe está te olhando'. Fiquei olhando ela o tempo inteiro. Avisei ao meu irmão que ela estava indo. Ela começou a andar até meu irmão", continuou. 
"Nisso, vieram dois caras, um estava de boné e o outro com o gorro do casaco. E eles começaram a andar atrás da Júlia, indo bem perto. E eu não tirando o olho. Instinto de mãe, levantei e fui indo atrás deles. Não gosto de julgar ninguém, mas não sei, algo me disse: 'levanta daí e vai atrás'. Comecei indo atrás deles, nisso, eles levantaram e foram indo muito perto, tipo abaixando pra pegar a Júlia. Na hora, eu fiquei tão nervosa, pus o carrinho delas na frente, catei ela e sai correndo, fui em direção a Isabela, peguei ela no colo e disse: 'André (seu irmão), vamos sair daqui", afirmou. 
"Começou a me dar um desespero. Coloquei as duas no carrinho e só queria sair dali. Não sabia o que fazer, parece que deu um apagão na minha cabeça. Nisso que aconteceu, um olhou pra cara do outro e fizeram uma cara assim, tipo: ferrou, ela descobriu. Eles deram meia volta. Ou seja, ali eu tive a certeza do que eles queriam fazer. Eles queriam pegar a minha filha, raptar minha filha", destacou. 
Após a situação, ela e a família decidiram embarcar. "Quando passamos onde o pessoal vê o documento pra embarcar, falei com o moço que estava lá, ele não deu muita trela, mas falou que ficou feliz porque estava esperta e consegui salvar minha filha... 'A gente vai puxar nas câmeras e ver'. Enfim. Entrei (na área de embarque), mas eu estava meio avoada, sem entender, assimilar o que aconteceu. Quando eu estava dentro do avião, abracei a Júlia e aí eu desabei de chorar com o que poderia ter acontecido. Ainda me emociono ao falar", contou ela, que ressaltou que nos Estados Unidos não há obrigatoriedade de documentação para as crianças, o que facilita a ação dos traficantes. "Tomem muito cuidado". 
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