Oruam é abordado por policiais em shopping de PortugalReprodução de vídeo

Rio - O rapper Oruam contou aos fãs, através do Instagram Stories, nesta sexta-feira, que foi abordado por policiais durante um passeio em um shopping de Portugal. O rapper, que é filho do traficante Marcinho VP, desabafou sobre a situação e disse que os próprios portugueses se juntaram para defendê-lo. 


"Fui comprar aqui no shopping de Portugal. Os polícias falaram que nós tínhamos que acompanhá-lo. Parei o shopping brabão", escreveu ele em sua rede social. Na sequência, o cantor publicou um vídeo do momento do 'enquadro. "Por que nós temos que acompanhar vocês? E se nós não quisermos ir", quis saber ele. A autoridade responde: "Tem que ir". 
Momentos depois, Oruam disse que tudo estava resolvido, já que os frequentadores do local e seus amigos saíram em sua defesa. "Continuei minhas compras. Depois daquilo ali, a gente saiu e os caras de Portugal mesmo vieram nos defender. Sabiam que eles estavam com inveja. Sou RJ. Estou acostumado", declarou. Entre os itens que o artista comprou no local estão relógios e um notebook. 
Bacinkg vocal de Oruam, Didi estava com o cantor na hora da abordagem e também falou sobre o ocorrido em sua rede social. "Quer abordar nós (sic) a troco de nada. Só porque saímos do shopping cheio de bolsas. Tem que aceitar que a favela venceu". 
No último domingo, Oruam usou uma camisa com a foto do pai, Marcinho VP, seguido da palavra "Liberdade", em um show no festival Lollapalooza, em São Paulo. Após receber uma chuva de críticas, o rapper desabafou: "Meu pai errou, mas está pagando pelos seus erros e com sobra. Só queria que pudesse cumprir uma pena digna e saísse de cabeça erguida. Que quando chegue sua hora, você possa ter sua liberdade! E que o estado realmente deixe você vir como é de direito, afinal, todos sabem que você já pagou sua pena. Não tentem tirar de uma pessoa o direito de reivindicar condições melhores pro seu pai, e nem de querer vê-lo em liberdade", disse.
Marcinho VP foi preso em 1996, por ser o chefão do tráfico no Morro do Alemão. Ele responde pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.