Rio - Gisele Bundchen abriu o coração em uma entrevista exclusiva a Angélica, que foi ao ar neste sábado, no GNT. Aos 43 anos, a ubermodel, que recentemente lançou o livro "Nutrir: Receitas Simples para o Corpo e a Alma", sobre nutrição e lifestyle, contou que está feliz com sua nova fase pessoal e profissional e revelou o desejo de aprender mais coisas.
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"Me sinto recomeçando, numa nova fase da minha vida. Sinto que passou meus 42 e foram tantas mudanças. Estou entrando na fase do desconhecido, mas estou muito feliz, e com vontade de aprender coisas novas, de me conhecer de formas diferentes, de ver aspectos meu que nem conheço ainda. De vez em quando, a gente fica tão acostumada com a mesma coisa, num espaço seguro, quero expandir de formas que nem sei ainda. Só sei que quero aprender, viver cada segundo", disse. "Tenho tanta gratidão por todas as experiências que tive na minha vida. Olhando pra frente, tenho vários sonhos que quero concretizar, tantas coisas que quero aprender e fazer. Estou muito inspirada", completou.
Gisele também comentou que não planejou o que está vivendo aos '40 anos' e recordou as transformações que ocorreram nos últimos dois anos, como a separação do jogador de futebol americano, Tom Brady, após 13 anos de relacionamento, mudança de casa e a morte da mãe, Vânia Nonnenmacher, aos 75 anos, em janeiro. Ela tratava um câncer.
"Não planejei. Vivi. Estou nesse momento de entrar em uma nova fase da minha vida. Tive tantas transformações nesses últimos dois anos, sinto que as mudanças são em tantas coisas na minha família, em tantos níveis que é uma transformação total, porque você tem que se reencontrar, quem sou eu, fora disso que eu achava que eu era? É um processo que estou passando de analisar o que realmente quero, quais são minhas prioridades, isso acontece em momentos específicos, não é uma coisa que planeja muito, as circunstâncias acontecem. É um exercício diário, uma escolha diária", avaliou.
A modelo, inclusive, foi às lágrimas ao falar da saudade que sente da mãe. "Com o tempo vai ficar mais fácil de falar sem chorar da minha mãe, mas ela faz falta. Sou quem eu sou por causa da minha mãe e do meu pai pelos valores que eles me ensinaram. Mesmo estando longe, não queria fazer nada de errado... Quando eu saí de casa, tinha as festas, as coisas loucas acontecendo ao meu redor e eu pensava: 'O que minha mãe ia pensar disso?'. Queria que eles fossem orgulhosos de mim", afirmou.