DJ norte-americano DiploReprodução

Rio -  O DJ Diplo, famoso por colaborações com artistas brasileiros como Pablo Vittar e que também abriu o show de Madonna na Praia de Copacabana, foi acusado de compartilhar vídeos íntimos da ex-namorada sem consentimento dela, gravados quando eles ainda eram um casal.
A atitude do músico, que pode ser considerada como "pornografia de vingança", configura em crime. A vítima, que entrou com processo de forma anônima, se relacionou com o artista por sete anos. Nesse período, eles concordaram em gravar vídeos fazendo sexo, mas ela deixou claro que não queria que as imagens fossem parar nas mãos de terceiros.
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O processo menciona que, em novembro de 2023, a mulher foi contatada por alguém que disse estar da posse de imagens e vídeos dela fazendo sexo com Thomas Wesley Pentz, nome real do DJ, que teria enviado o material por meio do aplicativo de mídia social Snapchat, em 2018.
Em comunicado ao jornal norte-americano The New York Times, o advogado do músico que passeou pelo Rio durante estadia para o show da "The Celebration Tour", negou as acusações. "Repetidamente, Wes [Diplo] tem sido alvo de um grupo de indivíduos não confiáveis e seus advogados inescrupulosos, juntando falsidades em busca de uma recompensa sem mérito", afirmou o defensor.
"Este processo parece ser mais do mesmo, razão pela qual não temos motivo para acreditar que isso terminará de maneira diferente dos outros", continuou. Diplo, no passado, sofreu acusações semelhantes, feitas por outra ex-namorada, Shelly Auguste, que o denunciou por agressão sexual e por vazar fotos intimas dela. Na época, os juízes decidiram de forma favoravel ao DJ.