Quincy JonesReprodução / Instagram

Rio - Famosos internacionais e nacionais lamentaram a morte do trompetista e produtor Quincy Jones, neste domingo (3), aos 91 anos. De acordo com o seu agente, Arnold Robinson, o ícone musical estava em casa com a família, na cidade de Los Angeles, Estados Unidos. O comunicado não mencionava a causa do falecimento.

O DJ e produtor musical francês David Guetta publicou nas redes sociais uma homenagem ao produtor lendário, ressaltando a importância do seu legado para a indústria da música. "É difícil encontrar palavras para expressar o impacto que Quincy Jones teve em mim, bem como na música e na cultura como um todo. Quincy não era apenas uma lenda, ele foi uma inspiração, um pioneiro e um verdadeiro gênio. Ele produziu meu álbum favorito de todos os tempos, 'Thriller', de Michael Jackson. Um álbum que estabeleceu o padrão do que a música poderia ser, misturando gêneros e ultrapassando limites. Tive a honra de conhecer Quincy, principalmente no Grammy, onde ainda tivemos a oportunidade de falar em francês, língua que ele dominava muito bem. Esses momentos ficarão comigo para sempre. Obrigado, Quincy, por tudo que você nos deu. Seu legado continuará a inspirar gerações de artistas vindouros. Descanse em paz".
O rapper norte-americano Snoop Dogg também expressou a última homenagem. "Quincy Jones com Snoop e família. Descanse em paz".
O cantor e compositor Milton Nascimento, amigo de longa data do trompetista, utilizou a mesma rede social para lamentar a perda. "Hoje amanheci com a triste notícia da partida do meu grande e amado amigo, Quincy Jones. Quincy foi um grande admirador e disseminador da música brasileira pelo mundo, e produziu muitos dos discos mais emblemáticos e importantes da história da indústria musical. Há um tempo, ele me ligou por videochamada, e matamos um pouco da saudade, que, agora, será eterna. Descanse em paz, querido irmão".
A atriz Patricia Dejesus relembrou os diversos trabalhos do artista. "Maestro, arranjador, instrumentista. Produtor. Ativista. 91 anos e sete décadas de uma carreira absurdamente brilhante. (27 grammys é algo bem significativo) Contribuindo e transformando efetivamente o mercado musical através da sua genialidade. Dentro de casa somos e continuaremos sendo atravessados por suas criações: indo de Michael Jackson, passando por Ray Charles, Sarah Vaughan, Frank Sinatra… além de seus álbuns pessoais ('Sounds… and Stuff like that!' tem meu coração) Sua contribuição no audiovisual também me influencia. Das trilhas sonoras de filmes, passando a produzir através de sua própria QWest obras como A Cor Purpura. Uma referência mais jovem: 'Um Maluco No Pedaço'. Ainda tinha a revista 'Vibe' que eu amava! O maioral mesmo. Um legado próximo do impossível de se imaginar. E por isso, eterno.
Obrigada! Obrigada! Obrigada Descanse em paz".