Rio de Janeiro - 24/09/2019 - Evento teste do Rock In Rio. Na foto acima o Elza Soares. Foto: Luciano Belford/Agencia O Dia - Luciano Belford/Agência O Dia
Rio de Janeiro - 24/09/2019 - Evento teste do Rock In Rio. Na foto acima o Elza Soares. Foto: Luciano Belford/Agencia O DiaLuciano Belford/Agência O Dia
Por Juliana Pimenta
Está prestes a começar o maior e mais completo Rock In Rio de todos os tempos. Foi o que o presidente do festival, Roberto Medina, afirmou durante o evento-teste de todas as atrações do festival, na tarde de ontem. Para apresentar as áreas da Cidade do Rock (que abre portas para o público na sexta), pequenos shows como o do Nós do Morro (no Espaço Favela), do Rollando Stones (no Rock District) e de Elza Soares (no Palco Sunset).
No Palco Mundo, não houve shows, mas o show pirotécnico e as luzes foram devidamente testadas. Na Gameplay Arena, foram mostrados jogos como Pac-Man e Just Dance. Já a Rock Street Àsia, uma das novidades desta edição, fez a cabeça dos que visitaram a Cidade do Rock ontem. Com decoração toda oriental, a área tem a tradicional árvore sakura e um pequeno palco com a benção de dragões chineses. No espaço, haverá também comidas orientais.
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Medina diz que o público irá precisar ir mais de um dia ao evento para conferir todas as atrações e aproveitar todas as áreas. E conta que está realizado como nunca esteve. "É o primeiro ano em que, na Cidade do Rock, digo: 'É isso que eu sonhei'. Olhei e vi que não queria colocar mais nada", garante. "98% dos hotéis do Rio vão estar lotados. 30 mil empregos gerados pela festa, pela música. O Rio de Janeiro é isso, é aquela capacidade de transformar tudo na maior coisa do mundo. É o Flamengo no Maracanã, é o Rock in Rio, é o Carnaval".
O presidente do festival diz que o exemplo das realizações do Rock In Rio pode servir para mudar a vida das pessoas que estão em situação de pobreza. "Podem dizer que eu estou sonhando. Mas eu sonhei um sonho muito solitário e hoje ninguém faz no mundo o que a gente faz aqui. O Rock In Rio é a segunda maior marca do Brasil. Eu acho que vocês vão se orgulhar como brasileiros e como cariocas do que vamos fazer", alegra-se Medina.
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"Viver no estado com miséria é triste, ainda mais quando fica tão claro que a gente pode muito mais. Vamos criar políticas públicas para mudar isso. Nós não precisamos conviver com uma situação tão grave como a que vivemos. Nós precisamos convencer as pessoas e transformar o lugar em que a gente vive. Vamos em frente para fazer coisas mais bacanas. E vamos lutar pela bandeira do Rio de janeiro, que sempre foi a bandeira que sempre me motivou", contou.