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Ao lado de orquestra, homenagem aos 50 anos de carreira de Alcione relembra grandes sucessos
Marrom recebeu Diogo Nogueira, Majur, Maria Rita, Mart'nália e Péricles no Palco Sunset do Rock in Rio
Rio - Com diversas referências à Estação Primeira de Mangueira, Alcione encantou o público presente na noite deste domingo (22), no Parque dos Atletas. Ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira, Diogo Nogueira, Majur, Maria Rita, Mart'nália e Péricles. Marrom apresentou ao público do Palco Sunset grandes sucessos em comemoração aos 50 anos de carreira dela.
Na abertura do show, a bailarina do Dance Theatre of Harlem Ingrid Silva dançou ao som de "Não Deixe o Samba Morrer". Como boa mangueirense que é, Alcione trocou trechos da música para homenagear a Verde e Rosa do coração dela. "A Mangueira ganhando ou ganhando", entoou.
Em seguida, Diogo Nogueira se sentou ao lado da veterana para cantar "Retalhos de Cetim", de Benito di Paula, e "Gostoso Veneno". "Ainda é bonito", elogiou Alcione, que completou: "Alguém aí pode fazer uma loucura por mim? Venha, Majur". Então, a baiana e a maranhense embalaram os apaixonados com "Faz uma Loucura por Mim" e "A Loba".
Já com Maria Rita, que pediu a benção para ficar ao lado da artista, que considera mãe. Juntas, as duas cantaram "Estranha Loucura" e "O Surdo". Ao lado da "outra filha", Mart'nália, o público pode aproveitar "Qualquer Dia Desses" e "Nem Morta".
Para a homenagem à Marrom, Péricles decidiu vestir a beca. Com um terno preto em detalhes roxos, o cantor foi elogiado por Alcione e ele agradeceu a oportunidade de participar do show. "A sua atitude rock'n'roll mudou a vida de muita gente, inclusive a minha. Muito obrigado", afirmou Péricles. Os dois cantaram "Sufoco" e "Você me Vira a Cabeça (Me Tira do Sério)".
Alcione fechou a apresentação pelos 50 anos da carreira dela percorrendo grandes sucessos. Mais leve que o ar, Ingrid Silva sambou e fez paços de ballet ao som de "Meu Ébano". A primeira bailarina estava com um collant com as cores da Mangueira, que foi tanto lembrada ao longo de todo concerto. O maestro Eduardo Pereira vestia a camisa do enredo "A Voz Negra do Amanhã", que retratou toda a história da mangueirense no Carnaval deste ano.
Como última homenagem, todos os convidados cantaram novamente "Não Deixe o Samba Morrer" e emocionaram Marrom.
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