Rio - Patricia Poeta, de 47 anos, não conteve a emoção e foi às lágrimas durante o "Encontro", da TV Globo, na manhã desta quarta-feira, após acompanhar a visita do repórter Mateus Marques a um abrigo de Porto Alegre e assistir uma reportagem sobre os moradores que estão ilhados em suas casas devido a tragédia climática do Rio Grande do Sul.
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Ao notar a emoção de Patricia, Mateus, que estava em uma transmissão ao vivo, comentou: "Agradecer essas pessoas que compartilham com a gente e nos recebem com tanto carinho. Eu e o repórter cinematográfico sempre somos recebidos com carinho e só assim a gente consegue transmitir o sentimento que o Estado está nesse momento. E a gente sabe que vai passar, a gente vai seguir por aqui contando cada história de quem tá passando por dificuldade e quem tá infelizmente nessa situação em um abrigo ou dentro de casa como essas histórias que a gente contou agora".
Em seguida, a apresentadora falou sobre sua emoção. "Estou muito mexida. É muito triste ver isso, né? Tantos dias assim, mas emociona também ver as pessoas se ajudando. Essa corrente de amor é realmente muito bonita", afirmou ela, que chamou o comercial para se acalmar.
No fim do programa, Patricia também fez um relato sobre a tragédia que atinge o Rio Grande do Sul e demonstrou solidariedade. "Ao longo dessa cobertura nós temos tentado, na medida do possível, levar até você uma mensagem de esperança. Porque eu acho que é nela que a gente se agarra nos momentos difíceis", afirmou.
"A pandemia, por exemplo, pouco tempo atrás. A gente viveu dias duros. Não podia estar perto das pessoas que a gente ama. Não podia abraçá-las. Falamos tanto dessa falta que o abraço faz. Nessa tragédia do Rio Grande do Sul, uma coisa chamou muito a minha atenção. Um abraço, muitas vezes, um momento de conforto. O que faz a gente pensar, 'eu não estou sozinha nessa, não'. Ela está do meu lado, ele está do meu lado. Tem uma corrente de amor, estamos juntos", continuou a jornalista, que relembrou o trecho de um poema de Mario Quintana.
"Diz assim: 'abraçar é dizer com as mãos que a boca não consegue, porque nem sempre. Existe palavra pra dizer tudo'. Então, conterrâneos, sintam-se abraçados por todos nós", completou.