Luana Piovani e Carolina FerrazDivulgação / Record

Rio - Luana Piovani, de 48 anos, concedeu uma entrevista ao "Domingo Espetacular", da Record, e voltou a falar sobre a denúncia que fez contra Dado Dolabella por agressão. A atriz e apresentadora afirmou que se orgulha de sua atitude e comentou que pretende continuar lutando pelo fim da violência contra mulher. 
"Olha, eu falo derrotas querendo dizer tombos, porque derrota mesmo nem a minha agressão eu considero uma. Eu tomei a melhor atitude da minha vida, que foi vazar, eu ia morar com esse sujeito. Eu tenho muito orgulho do que eu fiz. Hoje me sinto muito feliz em poder lutar pelos direitos, pelo fim da violência contra a mulher", disse Luana à Carolina Ferraz. Vale lembrar que Dado já se manifestou, em nota, sobre o assunto e ressaltou que "o processo (foi) julgado extinto no ano de 2017, sem condenação". 
A atriz também explicou o motivo de abordar temas polêmicos em suas redes sociais. "Eu acho que eu tenho uma noção, eu me sinto como se alguém tivesse mesmo colocado algo na minha mão, eu vejo que ninguém faz, se eu não fizer, quem vai fazer?", analisou. 
"10 anos de terapia, 15 de psicanálise, isso me fortalece muito. Eu sei que eu faço isso porque eu não conseguiria deitar no travesseiro se eu não fosse sincera com os meus princípios. Eu prefiro a verdade em qualquer situação", completou. 
Relação com Pedro Scooby
A atriz citou o processo que enfrentou em Portugal contra o ex Pedro Scooby pela guarda dos filhos, Dom, Bem e Liz, durante a entrevista. "Portugal é uma máquina de moer mulher, Carol. Lá, se uma mulher sofre agressão, é ela e a criança que saem da casa. O agressor fica na casa", explicou ela, que fala sobre sua relação atual com o surfista.
"A gente briga muito, mas ele sabe que pode confiar em mim e eu sei que posso confiar nele. Meu filho está com 12 anos, tem seis que estou separada e finalmente ele, que pega tanta onda, bateu uma onda ali de evolução", disse a artista."Hoje, eu tenho menos reclamações da rotina das crianças que, como mãe exigente, eu gostaria que estivesse organizado. É o inglês, o dentista, o médico pediatra… e ele está conseguindo dar conta dessa demanda".