Rio - Às vésperas de estrear como protagonista na segunda temporada da série '(Des)Encontros'(Canal Sony), Jacqueline Sato fez questão de registrar o visual novo em um ensaio exclusivo pelas lentes de Jorge Bispo. De cabelos mais curtos e mais claros, ela vai dar vida à designer Marina.
"A previsão de estreia é junho. Ela é forte, tem muitas camadas. A protagonista é legal porque faz o fio condutor da história. Estou feliz", afirma. "Marina se dá bem em vários âmbitos da vida, mas no amor, ainda falta. Tem uma relação mal resolvida, mas vai empurrando com a barriga. Está em busca desta parceria".
Uma dúvida fica na cabeça de todo mundo que conhece Jacqueline: ela é parente da apresentadora Sabrina Sato, ou não? "Não somos parentes. Mesmo antes de começar a trabalhar como atriz, algumas pessoas já perguntavam. Sempre levei numa boa. Explico que é um sobrenome comum no Japão. É tipo Silva, por aqui", diz. "Conheci a Sabrina em um evento e adoraria um dia conversar sobre isso com ela", diverte-se.
Jacqueline comemora também a estreia de 'Talvez Uma História de Amor', no segundo semestre. No longa, ela interpreta Carol, uma professora de yoga, ex-namorada do Virgílio, vivido por Mateus Solano. "A Carol sofreu pelo término. Ela é uma fase avançada da Marina", analisa, comparando a personagem do cinema à da série. Mesmo com o sofrimento, Carol viu o lado bom do término. "Ela realizou muitos sonhos que, se estivesse com Virgílio, não teria conseguido. As escolhas das pessoas com quem convivemos influenciam no nosso caminho. Tem que valer a pena", diz a paulista, que namora o diretor Rodrigo Bernardo.
MODA
Babem: o styling das fotos foi feito pela atriz. A maior parte dos looks foi montada com roupas do acervo pessoal de Jacque. "A moda desperta minha curiosidade, está ligada ao comportamento humano", avalia. "Claro que o belo me atrai, mas priorizei o conforto nas escolhas. Não tem nada mais elegante que estar confortável numa roupa. Algumas peças são de uma marca nova, que se chama Keymono Project", revela. "Eles fazem peças atemporais. Todas as coleções estão sempre disponíveis e têm uma pegada da consciência, do slow fashion (movimento sustentável, uma alternativa à produção em massa), do não-desperdício, que eu curto"
ATIVISMO
Engajada, ela procura manter essa coerência nas suas atividades. Tanto, que envolvida na causa animal criou a House Of Cats, abrigo que recolhe gatos da rua, para que recebam cuidados até encontrarem um novo lar.
"Começou de forma amadora. Tinha 9 anos quando encontrei a primeira ninhada de gatos. Levei um pra casa, mas sabia que tinham outros", lembra. "Hoje temos o apoio de uma veterinária, a Dra. Priscila Tenuda Guedes, e de outras protetoras de animais, vizinhas, da ONG Bicho Brother, e do condomínio onde moro, que construiu um gatil".
Ela também contribui em áreas que precisam de visibilidade e apoio da população, como a preservação da natureza e pesquisas sobre doenças pouco conhecidas.
"Se todo mundo fizer um pouco, conseguimos transformar no nosso microcosmo", convoca.
"Fico indignada com o fato de produzirmos tanto lixo e descartamos de qualquer jeito. Precisamos repensar. Eu estou no processo, são pequenas atitudes na rotina. Aprendo e compartilho dicas de sustentabilidade".
