Isabela está preparando o quarto livro da série que tem lançamento previsto para janeiro, e fez uma pausa para falar sobre o passo a passo para superar um ex e o perigo de uma depressão após o fim de um relacionamento.
Quais são os primeiros passos para superar um ex?
O primeiro passo é bem clichê, QUERER SUPERAR. Muitas vezes a pessoa não supera o ex, mas ela não se permite superar em momento nenhum. Continua olhando as redes sociais do ex todo dia, fala dele em qualquer brecha que houver, e carrega ele consigo debaixo do braço pra onde for. Você tem que deixá-lo no passado e dar um passo em direção ao futuro. Não é fácil esse primeiro passo, porém necessário.
Infelizmente muita gente acaba entrando em depressão após o término de um relacionamento. Qual conselho você daria para essas pessoas?
Depressão é um assunto sério, e é também uma doença, assim como o câncer, uma pneumonia, enfim. Então se você entra em depressão, meu conselho é procurar ajuda médica e psicológica. Eles poderão te ajudar muito melhor do que qualquer conselho de “vai ficar tudo bem”.
O que fazer para “distrair” a mente?
Foque sua vida em você. Faça coisas que você gosta de fazer, melhore suas habilidades, aprenda algo novo... Ficar solteiro é também se redescobrir como indivíduo e aprender a se amar de volta.
Os seus livros são intitulados como autoajuda e com toda certeza você deve ter ajudado muita gente. Conhece algum caso que te alguém que você ajudou e te marcou?
Muitas vezes nos meus autógrafos já vieram pessoas que falaram comigo que eu salvei a vida delas. Disseram que tentavam se matar todos os meses, e que após meus livros, recuperaram a vontade de viver, o amor próprio, e conseguiram acreditar na vida novamente. Esses casos me marcam muito. Eu nunca imaginei que poderia salvar vidas com minhas palavras. Isso é muito forte.
Quando você começou a escrever sobre o tema imaginava que fosse ganhar tanta repercussão? Por que escolheu esse tema?
Eu como boa leitora, escrevi o que eu gostaria de ler e nunca havia lido em outros livros. Juntei minha paixão pela leitura, e por relacionamentos humanos, e escrevi o “Não se apega, não”. Acabei escrevendo um livro de autoajuda sem perceber, mas era algo que se eu fosse adolescente, seria com certeza o meu livro preferido. Fui na intuição mesmo, e acabou dando super certo. Fico muito feliz.