No Dia Mundial da Saúde Mental, psiquiatra destaca que informações corretas sobre o tema podem salvar vidasReprodução

Olá, meninas!
Hoje, dia mundial da saúde mental, vamos reforçar a importância do acesso às informações na área de saúde mental. Ensinar as pessoas sobre as doenças psicológicas e psiquiátricas, falar sobre sintomas e tratamentos, pode ajudar na prevenção. Essa ação é a psicoeducação! Para esclarecer mais sobre o assunto, conversamos com o psiquiatra Ervin Cotrik, no nosso tradicional bate-papo com o especialista sobre esses transtornos da mente.
E para ter acesso à entrevista completa é só acompanhar a participação do Dr. Ervin no meu programa “Vem Com a Gente”, na TV Band, a partir das 13h30. Espero vocês! Clique aqui.
“Você sabia que a depressão pode ocorrer mesmo sem o indivíduo estar "triste" na maior parte do tempo? E que a crise de pânico não acontece apenas no transtorno de pânico? A falta de informação, ou a "desinformação", contribuem para a demora na busca de ajuda de um profissional da saúde mental”, explica o Dr. Ervin.
E por que a necessidade de aprender sobre as questões relacionadas ao tema? Infelizmente, carregamos "tristes recordes". Somos o país mais ansioso do mundo, o terceiro em casos de depressão, o segundo em burnout e, sobre o suicídio, vamos na contramão de boa parte do mundo, que viu os números caírem nas últimas décadas.
Além disso, os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade, “Esses problemas causam um em cada seis anos vividos com incapacidade. Pessoas com condições graves de saúde mental morrem, em média, 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis”, destaca o psiquiatra.
E como buscar ajuda sem saber como os sintomas se apresentam? Através da informação adequada. A psicoeducação e a quebra do estigma salvam vidas.
“Mais de 50% das mortes por suicídio poderiam ter sido evitadas, caso o paciente estivesse em tratamento adequado. Lembrem-se que buscar ajuda é inteligência - nunca será fraqueza”, finaliza o Dr. Ervin, que também fala diariamente sobre o assunto no Instagram @drervincotrik.
A psicoeducação também inclui: ajudar pessoas a aceitar sua condição, explicar as características clínicas, as opções de tratamento e incentivá-los a antecipar problemas e ser proativos no gerenciamento da doença.