Menopausa Gardênia 29.03Reprodução

Se você acha que a menopausa é só sobre ondas de calor, é melhor se sentar, respirar fundo e repensar suas escolhas. Essa fase pode ser um divisor de águas entre um futuro vibrante e uma vida dominada por fadiga, insônia, depressão e doenças crônicas. E não há fórmula mágica, chá milagroso ou suplemento que resolva. O que realmente impacta sua saúde nessa fase? O que você come!

“O metabolismo feminino despenca na menopausa e a alimentação tem um impacto direto na produção de neurotransmissores e hormônios. Comer errado não só piora os sintomas, como pode antecipar o declínio da saúde física e mental”, afirma a pesquisadora e ginecologista Fabiane Berta. Ela deixa algumas dicas de quais alimentos devem ser priorizados para melhorar os sintomas:

1 - A soja e a linhaça, ricas em fitoestrogênios, ajudam a equilibrar os níveis hormonais e a reduzir os fogachos.
2 - O chá de sálvia, consumido diariamente, pode diminuir em até 64% a frequência e intensidade dos suores noturnos.
3 - A fadiga e a falta de energia podem ser amenizadas com proteínas magras, como ovos, peixes e frango, que mantêm a massa muscular e evitam a sensação de cansaço extremo.
4 - Bananas e cacau, ricos em triptofano, regulam o humor e fornecem energia natural. Mas não é só isso.
5 - Peixes gordurosos como salmão, sardinha e atum são fontes de ômega-3 e essenciais para a saúde cerebral e o controle do estresse, enquanto nozes, castanhas e abacate, ricos em magnésio, atuam como calmantes naturais e melhoram a qualidade do sono.
6 - Folhas verdes como espinafre, couve e rúcula são fundamentais para equilibrar hormônios e melhorar a digestão.
7 - Já o cálcio, essencial para os ossos, não precisa vir apenas dos laticínios. Gergelim, amêndoas e chia são fontes riquíssimas desse mineral e não têm os efeitos inflamatórios dos derivados do leite.

Outono: é gripe, alergia ou algo mais?

Outono Gardênia 29.03Reprodução

Com a chegada do outono, temos um aumento de sintomas como nariz entupido, coriza, espirros, sensação de pressão nos ouvidos, entre outros. Mas como saber se é gripe, alergia ou algo mais? De acordo com o otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros, o tempo mais seco e as oscilações de temperatura características da estação são gatilhos para inflamações e reações alérgicas. “O ar seco resseca a mucosa nasal, deixando-a mais vulnerável a infecções virais e crises alérgicas, como a rinite. Quando o nariz inflama ou entope, a tuba auditiva, que conecta o nariz ao ouvido, também pode ser afetada, causando a sensação de ouvido tapado ou com pressão”, explica o médico.

É resfriado ou alergia? É possível diferenciar os quadros pelos sintomas. “O resfriado costuma vir acompanhado de febre, dor no corpo, cansaço e congestão nasal. Já a alergia provoca espirros em sequência, coceira no nariz e olhos, coriza clara e obstrução nasal, sem febre”, destaca o médico.