Hospital de Saracuruna vai adotar novo protocolo no tratamento de AVCiDivulgação
O diretor geral do Adão Pereira Nunes, Dr. Thiago Resende, acompanhado dos neurocirurgiões da unidade, Dr. Vinicius Zogbi e Dr. Elias Tanus, que são referências na especialidade, falou sobre o grande avanço que o protocolo representa para a saúde de Duque de Caxias e de todo Estado do Rio de Janeiro. Mais tecnologia, agilidade e mais vidas salvas.
A Trombectomia Mecânica é um procedimento cirúrgico para remover um coágulo que causa um Acidente Vascular Cerebral isquêmico, restaurando o fluxo sanguíneo para o cérebro. Utilizando cateteres guiados por imagem, um dispositivo é levado até o local do trombo para aspirá-lo ou extraí-lo, o que pode ser feito por meio de um stent, que se prende ao coágulo. A realização da Trombectomia Mecânica para tratamento do AVCi, aumenta, em quase três vezes, a chance de o paciente ficar independente e sem grandes sequelas.
“O grande destaque, nesta iniciativa, é o pioneirismo: vamos ser o primeiro hospital do estado a adotar esse procedimento. Com certeza, ele será replicado, será um modelo para outras regiões. É fundamental que toda a população tenha acesso a esse protocolo”, declarou Dr. Elias Tanus Neurocirurgião Intervencionista do HMAPN.
Além de permitir à população o acesso ao tratamento igualitário, a Trombectomia Mecânica tem grande perspectiva de não existirem sequelas que comprometem a condição e a qualidade de vida do paciente.
“É um marco importante na atenção e no tratamento do AVC isquêmico. Um motivo para nós, gestores e profissionais de saúde, comemorarmos. Com esse novo procedimento, vamos atingir um público de doentes que o serviço de saúde do estado ainda não consegue absorver. Seremos exemplo no atendimento a essa doença, que é silenciosa e que acomete tantas pessoas”, destacou o diretor geral do HMAPN, Dr Thiago Resende.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a morte de um tecido cerebral que ficou sem circulação sanguínea. No caso do AVC isquêmico, há a obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Esse é o mais comum e representa 85% de todos os casos. O AVC é a segunda causa de morte por doenças no Brasil, atrás das doenças isquêmicas do coração.


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