Banco recomenda cuidado na hora de efetuar pagamentos nas maquininhasFoto: Reprodução
Banco alerta para golpe do falso fornecedor e dá dicas de prevenção
Vítimas mais comuns são pessoas físicas e microempreendedores
Os crimes digitais estão cada vez mais sofisticados. O Itaú alerta para uma nova modalidade que está crescendo: o golpe do falso fornecedor. Ele consiste no anúncio de prestadores de serviço em plataformas on-line, que cobram um valor superior ao anunciado no momento da transação. As operações são realizadas via Pix ou cartão. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estima que o dinheiro perdido com golpes no Brasil alcançou R$ 10,1 bilhões, representando um crescimento de 17% de 2023 a 2024.
“No caso do golpe do falso fornecedor, especificamente, as vítimas mais comuns são pessoas físicas e microempreendedores que buscam contratar um serviço ou comprar um produto de forma simples e descomplicada. É necessário sempre avaliar o histórico do fornecedor para evitar prejuízos”, explica Richard Bento, superintendente de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco.
O executivo reforça que a conscientização sobre essa modalidade ajuda na prevenção e destaca o trabalho de educação realizado pelo banco para reduzir a incidência desse golpe entre os clientes. “Os golpistas são engenhosos e estão sempre à espreita, buscando oportunidades para captar vítimas. No Itaú Unibanco, além de investir em tecnologias para reforçar a proteção dos nossos clientes, investimos na educação para ajudá-los a identificar golpes em diversos contextos”, conclui.
O banco dá dicas para ajudar na prevenção contra o golpe do falso fornecedor:
- Pesquise sobre o prestador de serviços. Ao encontrar o fornecedor para comprar um produto ou contratar um serviço, pesquise sobre o histórico dele e consulte os feedbacks de outros consumidores em plataformas de avaliação.
- Consulte o CNPJ do fornecedor no site da Receita Federal. Acesse o site de consultas por CNPJ da Receita Federal e digite o número da empresa que deseja consultar para obter o comprovante de inscrição e situação cadastral, verificando a regularidade do prestador de serviços.
- Ao realizar uma operação, não entregue o cartão na mão de outra pessoa. Prefira o pagamento por aproximação ou por meio de carteira digital. Sempre verifique se o visor da maquininha está funcionando corretamente e, caso identifique qualquer defeito, recuse o pagamento. Caso o equipamento não apresente defeito, ao prosseguir com a operação, verifique se o valor que consta no visor está correto.
- Reforce a atenção no pagamento via Pix. Atenção ao nome do beneficiário e ao valor que está sendo transferido para evitar cobranças superiores ao acordado com o fornecedor.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.