Ao lado de Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin assumiu o compromisso com a responsabilidade fiscal, sem esquecer do socialAFP
Após o anúncio de novos integrantes da equipe de transição de governo, Alckmin concedeu entrevista coletiva na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. Apesar do alto custo exigido para a continuidade de obras em andamento e cumprimento de promessas de campanha, ele deixou claro que a nova gestão terá responsabilidade fiscal.
"O presidente Lula, se a gente pegar os seus dois mandatos, a marca foi a responsabilidade fiscal. Não vai ser governo gastador. Agora, você precisa ter o mínimo para poder, de um lado, garantir a rede de proteção social — ainda mais neste momento de crise socioeconômica — e, do outro, o funcionamento do Estado, não pode parar obras", disse Alckmin.
À frente da equipe de transição, o vice-presidente contou para a imprensa que o orçamento de 2023 não garante a continuidade de obras que estão em andamento. Ele e sua equipe estão articulando com o Congresso Nacional um espaço nas contas públicas para permitir o prosseguimento de projetos.
O novo governo Lula quer aprovar a PEC da Transição para que seja autorizado que o Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família, fique fora do teto de gastos, além de outros pontos.
Novos nomes na equipe de transição
Já fazem parte da integração as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, além dos ex-ministros Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Nelson Barbosa, Alexandre Padilha e Humberto Costa.
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