Vinicius JuniorAFP

Espanha - Em investigação dos atos racistas promovidos por torcedores do Atlético de Madrid contra Vinicius Junior, a Polícia da capital espanhola recolheu impressões digitais e vestígios genéticos de várias pessoas envolvidas na ação que aconteceu em uma ponte em Madri. As informações são da rádio "Cadena SER" nesta quinta.
No último dia 26, antes do clássico entre Atlético e Real pela Copa do Rei, torcedores penduraram pelo pescoço um boneco com a camisa de Vinicius Junior, numa ponte perto do Centro de Treinamento do Real. Acima, estenderam uma faixa com a frase "Madrid odeia o Real", lema da torcida organizada do Atlético. Além das digitais dos envolvidos, autoridades também rastrearam placas dos veículos que passaram perto do local.
Segundo a rádio espanhola, o ato racista contra Vinicius Junior pode ter sido cometido por um grupo de até oito indivíduos, sendo que dois vigiavam o local enquanto o ato racista era praticado. O atacante, de 22 anos, também foi alvo recentemente de uma manifestação criminosa de torcedores do Valladolid.

Após o ocorrido, o Atlético de Madrid divulgou uma nota oficial condenando ato de racismo feito por seus torcedores. A LaLiga, a Federação Espanhola e outras entidades também repudiaram o ocorrido. O Real Madrid exigiu punição exemplar aos envolvidos.
Dentro de campo, Vinicius Junior fez um dos gols da vitória do Real Madrid por 3 a 1, na prorrogação, classificando a equipe para a próxima fase da Copa do Rei. Na semifinal, a equipe do brasileiro irá encarar o Barcelona.