Gianni InfantinoAFP
Infantino volta a defender derrota automática em casos de racismo: 'Não fazemos o sucifiente'
Presidente da Fifa esteve presente em Congresso Ordinário da Uefa, em Paris
França - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, de 53 anos, voltou a falar sobre o grande número de manifestações racistas no futebol e defendeu a implementação de derrota automática dos clubes que seus torcedores agirem desta forma. O dirigente reforçou que o que tem sido feito pelas entidades do futebol "não tem sido suficiente".
"Há muitos incidentes racistas nos últimos tempos. É preciso parar isso. O racismo é crime, é preciso erradicá-lo. O que fazemos não é suficiente. O que eu sugiro, todos juntos, nos três meses que vêm, antes do congresso da Fifa, em maio, é que nós trabalhemos para encontrar soluções", disse em participação no 48º Congresso Ordinário da Uefa, em Paris.
Infantino propõe um protocolo com três etapas em caso de racismo em partidas: a interrupção da partida até duas vezes e em caso de persistência impor derrota imediata aos clubes.
"Devemos assumir nossas responsabilidades. É preciso impor uma derrota automática aos clubes responsáveis", concluiu.
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