Vila Olímpica agora tem nome de ApolinhoFabio Motta / Prefeitura

Rio - A Vila Olímpica da Gamboa, na Zona Portuária, recebeu oficialmente neste sábado (29) o nome do radialista Washington Rodrigues, o Apolinho. A iniciativa homenageia o famoso comunicador, que morreu no dia 15 de maio, aos 87 anos, vítima de câncer. A decisão já havia sido anunciada pelo prefeito Eduardo Paes em decreto publicado no dia 17 de maio.
"Essa vila olímpica educa, prepara, integra a comunidade, e isso é um pouco do simbolismo que representa o Washington Rodrigues na vida de todos. Então, o Apolinho simboliza essa questão de um lugar integrado, de uma cidade que a gente quer que as pessoas convivam e gerem boas memórias", afirmou o prefeito do Rio. A inauguração da placa contou a presença de familiares e amigos do comunicador.
Localizado perto da Cidade do Samba e do Morro da Providência, o espaço, que conta com piscina e grande área de lazer, oferece atividades esportivas para todas as faixas etárias.
Vila Olímpica agora tem nome de Apolinho - Fabio Motta / Prefeitura
Vila Olímpica agora tem nome de ApolinhoFabio Motta / Prefeitura
Apolinho morreu no dia 15 de maio, aos 87 anos, no Hospital Samaritano na Barra da Tijuca. O jornalista e ex-colunista do DIA e Meia Hora foi velado no dia seguinte, na sede do Flamengo, sua grande paixão, na Gávea. Ele deixou três filhos e sete netos.
Vida dedicada ao esporte
Washington Carlos Nunes Rodrigues nasceu no Rio em 1936. Na juventude, dividia o tempo como bancário e como goleiro de futebol de salão, defendendo as cores do extinto Raio de Sol, de Vila Isabel. Sua carreira no rádio começou por acaso. Enquanto se recuperava de uma lesão, que o impedia de participar de um torneio, recebeu um convite da Rádio Guanabara para fazer uma consultoria sobre futsal.

Ele se destacou e acabou convidado para participar de um programa na rádio. Mais tarde, uma nova oportunidade surgiu para Apolinho. Isso porque dois jornalistas que transmitiam um jogo entre Vasco e Bonsucesso no Maracanã brigaram ao vivo. O diretor da rádio suspendeu a dupla por 15 dias e pediu para Apolinho trabalhar nas partidas de futebol naquele período.
Depois, foi para a Rádio Nacional, onde se tornou profissional, em 1966. Ele ficou até 1969, quando ingressou na Globo. Desde então, passou pelas rádios Continental, Vera Curz, Tupi e Nacional.

Apolinho também foi comentarista de programas em diversas emissoras de TV, entre elas Globo, Tupi, TV Rio, Excelsior, TV Educativa, Manchete, Record e CNT.