Neymar não entra em campo desde outubro do ano passado, quando sofreu grave lesão no joelho esquerdoPablo Porciuncula / AFP
Neymar se mantém como garçom da Seleção mesmo após quase um ano longe dos gramados
Craque é o líder em assistências nas Eliminatórias
Rio - O Brasil ainda sente falta de Neymar. Há quase um ano sem contar com o craque, a seleção brasileira ainda não encontrou uma nova referência. Sem o camisa 10, a responsabilidade caiu nos ombros da dupla Vini Jr e Rodrygo, do Real Madrid, mas ambos não corresponderam. O cenário, agora, é de expectativa pelo retorno do jogador em 2025.
Neymar ainda se recupera da grave lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, sofrida em outubro do ano passado. O craque já está em reta final de recuperação, mas o Al-Hilal, da Arábia Saudita, projeta o retorno dentro de dois meses. Portanto, o camisa 10 não teria condições para ficar à disposição nos compromissos de outubro e dezembro.
No período sem Neymar, as responsabilidades se dividiram na seleção brasileira. Endrick, que foi convocado pela primeira vez na véspera da Copa América, já assumiu a artilharia da era Dorival Júnior com três gols, mesmo sem ser titular. Vini Jr, Rodrygo e Paquetá, por sua vez, marcaram duas vezes cada. A falta de criatividade ofensiva se tornou um problema.
Mesmo após quase um ano, Neymar segue sendo o garçom do Brasil. O craque deu cinco assistências no ano passado, sendo três nas Eliminatórias (o líder da competição). Em quatro jogos, participou diretamente de cinco gols e liderou a Seleção em passes decisivos (10, ao todo), de acordo com o "SofaScore". Ninguém conseguiu assumir o papel criativo em 11 meses.
Sem Neymar, nomes como Vini Jr e Rodrygo, que são protagonistas no Real Madrid e apontados como um dos melhores do mundo, não mostraram suas principais características na Seleção. O Brasil volta a campo nesta terça-feira (10), às 21h30 (de Brasília), contra o Paraguai, em Assunção, pela oitava rodada das Eliminatórias, e tem mais uma chance de tentar convencer.
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