Luiz Henrique fez um gol e sofreu um pênalti em Atlético-MG x Botafogo, pela final da LibertadoresVítor Silva/Botafogo
Jogadores revelados em Xerém foram decisivos em títulos consecutivos de Libertadores
Luiz Henrique integra lista após liderar Botafogo em 2024
Rio - Nos últimos seis anos, o futebol carioca dominou o cenário sul-americano com seis títulos continentais, incluindo três Libertadores consecutivas com três times diferentes — algo inédito no mundo. Em comum com as conquistas de Flamengo, Fluminense e Botafogo, o protagonismo de jogadores formados em Xerém, a categoria de base tricolor.
Em 2022, o centroavante Pedro foi o artilheiro da Libertadores na campanha do título do Flamengo. Na final daquele ano, o lateral-esquerdo Ayrton Lucas também teve papel decisivo. Mas esses não foram os únicos jogadores formados em Xerém que ajudaram o Rubro-Negro a conquistar a América. Em 2019, o meia Gerson também foi um dos pilares do time.
No ano passado, o volante André e o atacante John Kennedy foram dois dos principais personagens do título inédito do Fluminense na Libertadores. O primeiro por sua capacidade de proteger a defesa e qualidade com passes. Já o segundo chamou a atenção pelo faro de gol e poder de decisão, tendo feito o gol do título na prorrogação contra o Boca Juniors, da Argentina.
Já neste ano, foi a vez da estrela de Luiz Henrique brilhar. O atacante foi o grande destaque na campanha do título e fez gol na final. Além disso, o Alvinegro ainda contou com o volante Marlon Freitas, capitão do time, e Matheus Martins, reserva utilizado com frequência pelo técnico Artur Jorge e que teve participação no gol do título marcado por Júnior Santos.
Mas Flamengo, Fluminense e Botafogo não foram os únicos beneficiados com revelações de Xerém nos últimos anos. Em 2020 e 2021, o meia Gustavo Scarpa foi um dos pilares do Palmeiras nas conquistas dos títulos da Libertadores sobre Santos e Flamengo, respectivamente.
Apesar do sucesso da base, o curioso é que o Fluminense pouco recebeu por suas joias. André, vendido na última janela de transferências para o Wolverhampton, da Inglaterra, foi a maior venda, seguido por Gerson, negociado em 2016 com a Roma, da Itália. Luiz Henrique e Pedro custaram pouco mais de 11 milhões de euros, enquanto Matheus Martins e Ayrton Lucas um pouco menos. Já nomes como Marlon Freitas e Gustavo Scarpa deixaram o clube sem custos.
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