Rafaela Silva perdeu disputa do bronze em Paris por golpe irregular Divulgação/COB

A Federação Internacional de Judô divulgou, nesta sexta-feira (13), novas regras para o ciclo olímpico visando os Jogos de 2028, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A modalidade vinha sendo cercada de críticas desde Paris 2024 por conta de critérios e interpretações da arbitragem em lutas importantes. A mudança, segundo a própria IFJ, tem como objetivo dar dinâmica aos combates. A grande novidade é o fim da punição pelo "mergulho de cabeça", que tirou medalha da brasileira Rafaela Silva na última edição.
Nos Jogos Olímpicos de Paris, Rafaela perdeu a disputa pelo bronze contra a japonesa Funakubo após ser desclassificada por causa de um mergulho. Na regra do último ciclo, os lutadores que colocassem a cabeça para fazer qualquer tipo de defesa ou ataque com a cabeça no chão, seriam desqualificados.
Outra mudança importante é a volta da pontuação Yuko. Desde 2017, apenas Waza-ari e Ippon eram válido. Se um atleta imobiliza o rival por cinco segundos, ganha um Yuko. A regra atual dá pontuação apenas se conseguir o fato por 10 segundos, ganhando um Waza-ari.
A primeira competição internacional com as novas regras será o Grand Slam de Paris, em fevereiro de 2025. Nesta semana, representantes de todos os países estão reunidos na Turquia, para fazer as discussões finais.