Presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem ao lado de governantes de RuandaDivulgação
Ruanda oficializa candidatura para levar Fórmula 1 de volta à África
Continente africano não recebeu um GP desde 1993
O continente africano recebeu uma nova oportunidade de receber a Fórmula 1 após a candidatura da África do Sul não ter sucesso. O projeto é para levar a principal categoria do automobilismo à Ruanda, país da África Oriental, que foi sede da cerimônia de premiação da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) nesta sexta-feira (13).
"Ruanda está concorrendo para trazer a emoção das corridas de volta à África, sediando um grande prêmio de Fórmula 1. Agradeço muito a Stefano Domenicali (presidente da categoria) e a toda a equipe da F1 pelo bom andamento das nossas conversas até agora. Garanto que estamos encarando essa oportunidade com a seriedade e o compromisso que ela merece", disse Paul Kagame, presidente de Ruanda.
A ideia do país é construir uma pista nos arredores da capital Kigali, perto de onde já está sendo erguido o novo aeroporto de Bugesera. O circuito está sendo desenvolvido com auxílio de Alexander Wurz, ex-piloto da F1 que ainda atua como presidente da GPDA - a Associação de Pilotos de Grande Prêmio.
Mohammed ben Sulayem, presidente da FIA, se reuniu com o ministro do esporte de Ruanda, Richard Nyirishema, e celebrou a candidatura.
"Estar aqui em Ruanda para um momento tão importante no calendário da FIA é um testemunho da força dessa nação, e em, particular de sua crescente influência no automobilismo. Estamos alinhados em nossos valores e objetivos, como inovação, sustentabilidade e segurança nas pistas, e estou ansioso por nossa parceria contínua. O futuro do automobilismo na África é brilhante", celebrou.
A Fórmula 1 não tem um GP no continente africano desde 1993, na África do Sul.
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