Fernando Gomes foi presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) entre 2011 e 2025Divulgação / Federação Portuguesa de Futebol

Rio - O Ministério Público autorizou a Polícia Judiciária a realizar buscas e apreensões, nesta terça-feira (25), na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por suspeita de corrupção, participação econômica em negócio e fraude fiscal qualificada. O motivo da investigação seria a venda da antiga sede, em Lisboa.
A polícia apreendeu a apreensão de computadores, telefones e outros aparelhos relevantes. A venda da antiga sede da Federação Portuguesa foi realizada na gestão do ex-presidente Fernando Gomes, que não está sendo investigado pela Polícia Judiciária.

Veja o comunicado:

"No decurso da investigação foram identificadas um conjunto de situações passíveis de integrarem condutas ilícitas relacionadas, sobretudo, com a intermediação da venda da antiga sede pertencente à Federação Portuguesa de Futebol, na Rua Alexandre Herculano, nº58, Lisboa. O imóvel foi vendido por onze milhões duzentos e cinquenta mil euros.

Na investigação, que se encontra a ser dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, estão em causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de recebimento indevido de vantagem, de corrupção, de participação económica em negócio e de fraude fiscal qualificada.

As diligências foram executadas por 65 Inspetores e 15 Especialistas de Polícia Científica da PJ, contando ainda com a participação de cinco juízes de instrução criminal, seis magistrados do Ministério Público e quatro representantes da Ordem dos Advogados.

A investigação prosseguirá com a análise à prova agora recolhida e com os competentes exames e perícias, visando o cabal apuramento da verdade e a sua célere conclusão".