Galvão Bueno não poupou críticas apenas aos erros de Fabrício Bruno e Hugo Souza após a derrota da seleção brasileira por 3 a 2 para o Japão, nesta terça-feira (14), em Tóquio. Para o narrador e apresentador, Carlo Ancelotti teve parte da culpa por fazer muitas mexidas na equipe titular que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0, na sexta-feira (10): foram oito.
"Na defesa, ele podia mexer quem ele quisesse. O goleiro, os laterais, o zagueiro... mas, do meio para frente, deveria começar com Casemiro, Bruno Guimarães, Matheus Cunha, Estêvão e Vini Jr, que deram um show. Não se muda um time inteiro para se fazer uma partida", analisou Galvão nas redes sociais.
O narrador fez uma comparação com a decisão de Tite na Copa do Mundo de 2022, no Catar. Naquela ocasião, o então técnico do Brasil poupou o time titular para o último jogo do grupo, contra Camarões, por já estar garantido nas oitavas de final.
"Tite fez isso na Copa do Mundo de 2022. Resultado? Pela primeira vez, o futebol brasileiro perdeu de um time africano", recordou.
Galvão discorda da opção de Ancelotti em seguir com as observações de jogadores nos próximos amistosos, entre 10 e 18 de novembro, durante a próxima Data Fifa.
"Ancelotti, entra com o que você tem de melhor, e aos poucos vai fazendo seus testes. Tenho a sensação que hoje você aprendeu uma lição", disse o comunicador.
Galvão analisa falhas de Fabrício Bruno e Hugo Souza
O narrador também comentou sobre os erros de Fabrício Bruno, em dois gols do Japão:
"Deu um azar. Pobre do nosso zagueiro, que está tão bem no Cruzeiro. Escorregou na saída de bola e deu o primeiro gol. No segundo, a bola chutada, ele entra dois passos antes na área, bate nele e ele entra em desespero”, relatou.
Já em relação a Hugo Souza, considerou que ele também contribuiu para a virada japonesa.
"No terceiro gol, falha do nosso goleiro Hugo. Sentiu tanto que quase falhou de novo de forma perigosa", afirmou Galvão, em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.
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