Durante o evento de apresentação do patrocínio master da Parimatch, o diretor-geral da SAF do Botafogo, Thairo Arruda, fez um balanço dos primeiros nove meses do grupo de John Textor no comando do futebol alvinegro. O dirigente admitiu que os primeiros meses foram de contratações não apenas do futebol, mas para toda a gestão, o que ajudou a montar "uma máquina de resolver problemas".
"Do ponto de vista administrativo, vivemos também grandes problemas e grandes desafios desde o início. Quando assumimos a SAF, nos vimos com poucos funcionários. Tínhamos grandes desafios e não havia capacidade para resolver tudo. A primeira coisa a olhar foi o RH, precisávamos contratar gente. Ao longo do ano contratamos mais de 40 funcionários, a maioria mulheres. Aproveitamos e equilibramos o nosso quadro e, a partir daí, começamos a ter condição de resolver problemas atrás de problemas", explicou.
Outro problema apontado por Thairo Arruda foi o departamento comercial, que precisou ser montado do zero, segundo ele, para então buscar parceiros comerciais para investir no Botafogo
"Quando assumimos em março, não havia ninguém trabalhando no departamento comercial. Apareciam empresas querendo patrocinar o clube e não sabíamos nem o preço. Hoje temos sete ou oito pessoas e com resultados incríveis", disse o diretor-geral da SAF do Botafogo. Uma das prioridades foi montar um elenco para a disputa do Brasileirão, com tempo curto para as contratações mais emergenciais.
"Tivemos que fazer um esforço descomunal para montar um time para jogar o Brasileiro. Todo mundo lembra muito bem quantas contratações fizemos ao longo do ano, foram 22, e isso não foi pouco. Foi um trabalho incrível, que contou inclusive com as pessoas do Crystal Palace", completou.
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