John Textor é dono da SAF do Botafogo e vive primeira pressão da torcidaVito Silva / Botafogo

Se no primeiro ano John Textor viveu uma lua de mel com a torcida do Botafogo, em 2023 ele viveu o outro lado. Em entrevista ao 'Financial Times', um dos principais veículos de imprensa sobre finanças e economia do mundo, o dono da SAF do Glorioso admitiu que a venda de Jeffinho ao Lyon o obrigou a trocar o número de telefone por causa da insatisfação dos alvinegros.
"Eu ia para o Rio de Janeiro e era tratado como um rei em todos os lugares. Com a negociação de um jogador, tive que trocar meu número de telefone. Você não tem ideia de como reativas e rápidas as coisas podem acontecer", afirmou o empresário americano.
A pressão no Botafogo não é a única que Textor sofre nos clubes que fazem parte da Eagle Football. Ele também é alvo constante de protestos de torcedores do Crystal Palace, e já sofreu com os do Lyon e também do RWD Molenbeek.
"É fácil para as pessoas dizerem que os americanos são ruins, que grupos multiclube são ruins. Eu entendo. Os torcedores não me conhecem e não conhecem meu coração. Eles acham que eu sou só o cara do dinheiro", avaliou.