Luís Castro tem missão de levar o Botafogo longe na Copa do BrasilVitor Silva/Botafogo

Mais uma Copa do Brasil se inicia para o Botafogo com a esperança de seu torcedor por uma boa campanha, o que não acontece há cinco anos. Desta vez, contra o Sergipe, às 20h nesta quinta-feira (2) no Batistão, o Glorioso inicia a caminhada numa situação diferente e mais otimista, sob o comando da SAF em busca do primeiro título no torneio.
No ano passado, a eliminação nas oitavas de final, para o América-MG já tinha John Textor no comando do departamento de futebol, mas ainda com um grupo em formação e muitos remanescentes do elenco montado pela diretoria do clube. Desta vez, o planejamento da temporada tem a participação total da SAF, com o objetivo de chegar o mais longe possível e, quem sabe, disputar o título.
A última vez que isso aconteceu foi na Copa do Brasil de 2017, quando o Botafogo chegou à semifinal e caiu para o Flamengo em dois jogos parelhos: 0 a 0 e derrota por 1 a 0. Desde então, o Glorioso viu sua situação financeira piorar muito e, consequentemente, esteve longe das fases finais.
Das últimas cinco eliminações, duas foram nas oitavas de final, o mais longe que chegou: além do América-MG, o Cuiabá foi o algoz em 2020. Nos outros três anos, o Botafogo caiu nas primeira (Aparecidense em 2018), segunda (ABC em 2021) e terceira fases (Juventude em 2019).
Para mudar esse panorama, o Botafogo precisará também superar o momento de turbulência após as derrotas nos clássicos com Vasco e Flamengo, pelo Campeonato Carioca, com expulsões nos dois jogos. Os resultados colocam mais pressão no duelo contra o Sergipe, ainda mais pelo fato de o confronto ser em jogo único e uma derrota significar eliminação. Em caso de empate, o Glorioso se classifica.