John Textor, dono da SAF do BotafogoVítor Silva/Botafogo F.R.

Rio - John Textor deve ignorar o inquérito do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e entregar as provas que ele garante ter para o Ministério Público, tanto no Rio de Janeiro quanto em Brasília. O STJD determinou um prazo até esta segunda-feira (11) para a entrega dos relatórios que comprovariam, segundo o dirigente alvinegro, um possível esquema de corrupção na arbitragem.
Após a vitória do Botafogo sobre o Bragantino por 2 a 1, na última quarta-feira (6), pela terceira fase da Libertadores, o empresário norte-americano afirmou que tinha provas de corrupção envolvendo árbitros no Brasil. Em vídeo divulgado neste sábado (9), John Textor trouxe novos detalhes sobre os envolvidos e revelou que o caso estava sendo investigado pela CBF. 
Textor garante que tem provas. Caso não entregue o relatório para o STJD, o empresário pode ser julgado no artigo 223 e ser suspenso de 90 a 360 dias, além de levar multa de R$ 100 mil. O americano, no entanto, está irritado com o STJD desde que arquivaram em menos de 24 horas o processo aberto por ele para investigar o Brasileirão de 2023.
Na ocasião, Textor mostrou um relatório de mais de 70 páginas baseado em análises de jogos da "Good Game!", empresa francesa que avalia arbitragem com ajuda de inteligência artificial, indicando que o Botafogo deveria ter 21 pontos a mais que o Palmeiras. No vídeo divulgado recentemente, o executivo isentou o clube paulista de participação na manipulação de arbitragem.