Apresentado pelo chefe de scout, Alessandro Brito, Romero jogará com a camisa 70 do BotafogoVitor Silva / Botafogo

Óscar Romero chegou ao Botafogo como a 12ª contratação e já tratou de conquistar torcedores ao escolher a camisa 70 e dizer que é uma homenagem a Garrincha, maior ídolo do clube. Sem poder assumir o número 10 que gosta de utilizar, o paraguaio de 31 anos achou uma forma de fazer referência ao 'Anjo das Pernas Tortas', que imortalizou a camisa 7 alvinegra.
"Meu número historicamente sempre foi o 10. É uma homenagem a Garrincha. São 10 vezes Garrincha, um ícone do Botafogo", afirmou em coletiva de imprensa.
Ao mostrar conhecer a história do Botafogo mesmo sem nunca ter atuado no Brasil, Romero contou com uma ajuda importante. Além do irmão gêmeo Ángel Romero, do Corinthians, ele conversou com Gatito Fernández, ex-companheiro de Cerro Porteño e com quem também jogou pela seleção paraguaia.
"Conversamos antes de chegar aqui. Jogamos muitos jogos juntos, tanto pelo Cerro quanto pela seleção. Ele me falou maravilhas do Botafogo, está aqui há muito tempo, passou por todas as situações, tanto difíceis como agora com um projeto muito bom. Muitas palavras lindas sobre o clube", contou.
Sem clube desde janeiro, quando deixou o Pendikspor, da Turquia, o meia paraguaio vem fazendo uma mini pré-temporada nesses 10 dias de Botafogo e acredita estar em condições de estrear muito em breve.
"Sempre na minha carreira fui profissional e tratei de estar bem fisicamente e pronto quando for chamado. Trabalhei no Paraguai com um preparador físico para estar bem. Isso será analisado pela comissão técnica para ver quando poderão me escalar", afirmou o jogador, que completou:
"Venho para lutar por uma posição, creio que tenho experiência suficiente para poder ganhar meu lugar, respeitando todos os meus companheiros. Venho para lutar por um lugar e tratar de ajudar o Botafogo".

Outras declarações de Romero

- Sobre a escolha pelo Botafogo
"Botafogo fora do Brasil se vê como um projeto muito bom, e foi justamente o que me ajudou a decidir estar aqui. E me falaram muito bem do projeto, o que estão fazendo no clube, a mudança radical. E quero somar a esse lindo projeto que está nascendo no Botafogo".
- Primeira vez no Brasil
"Para mim, é um desafio muito importante na minha carreira. O futebol brasileiro é um dos melhores do mundo, então vir para um clube que projeta boas coisas, com projetos para o futuro, me fez decidir em todos os aspectos vir para cá".

- Sobre o irmão Ángel Romero
"Somos parecidos fisicamente, mas cada um com sua personalidade e características no campo. Ele é atacante, eu mais meio-campo, eu gosto de criar jogadas, ele de finalizar. Essa pessoa ganhadora, que vai no clube e busca objetivos, isso temos igual. Admiro muito a carreira dele no Corinthians, um clube difícil de jogar pela pressão, como é o Botafogo. E ele soube sobressair, brilhar. Espero fazer aqui o mesmo que ele fez pelo Corinthians e ter minha própria história pelo Botafogo".