Durcesio Mello, presidente do Botafogo, recebeu a Medalha Pedro ErnestoWallace Lima/Botafogo

Rio - Presidente do Botafogo, Durcesio Mello chegou na reta final de seu mandato, que teve início em 2021 e termina em dezembro de 2024. Após quatro anos de gestão, o mandatário alvinegro classificou como bom seu período à frente do clube e mostrou orgulho pelos projetos que conseguiu tirar do papel.
Durcesio tinha como principal objetivo profissionalizar o futebol do Botafogo através da Lei da SAF, o que conseguiu e muito bem. Em dezembro de 2021, o presidente fechou acordo com John Textor, passou o carro-chefe para o estadunidense e ficou apenas com a parte social, na sede de General Severiano, com esportes olímpicos. 
"(Nota) 7,5, 8. A modéstia me impede de dar nota maior. Mas eu acho que foi uma gestão bacana. Não só futebol, mas também fizemos a SAF e o que a gente fez nos esportes olímpicos, no clube em si, a sede de General Severiano… Então, tem sido muito recompensador para mim e acho que para todos botafoguenses", disse, ao canal "Nosso Botafogo", após condecoração da Câmara Municipal do Rio de Janeiro com a Medalha Pedro Ernesto.
O presidente não seguiu uma linha óbvia de apoiar seu vice, Vinícius Assumpção, e declarou abertamente apoio a João Paulo Magalhães, empresário e ex-gestor do Boavista, e André Silva, ex-vice de futebol do Botafogo. A chapa é considerada favorita nas eleições de novembro. 
"Foguete não da ré, agora a gente vai para cima. Não só no futebol, que também acho que daqui para frente vai ser sempre assim, mas no próprio clube com os esportes amadores, sócios proprietários, que têm um clube melhor para frequentar hoje em dia. Já está mais frequentado", destacou Durcesio.
"Então eu acho que o novo presidente tem que manter muito dessas coisas, obviamente, cada um fazendo ajustes, cada um tem sua pegada, mas a linha mestra já está traçada. Profissionalismo, respeitando o orçamento e várias outras coisas para não deixar o clube se endividar."
Durcesio Mello, agora, foca em voltar à vida de um botafoguense apaixonado, mas sem deixar o profissionalismo de lado. 
"Primeiro, como botafoguense, eu quero voltar para as arquibancadas, que é o meu lugar. E eu vou continuar, vou fazer 69 anos nesse mês agora e ainda tenho sonhos, ainda tenho planos de empresa, de trabalho… Eu não vou parar, não. Estou aposentado, mas não sou aposentado."