Pachuca venceu o Botafogo por 3 a 0KARIM JAAFAR/AFP

Rio - A derrota do Botafogo para o Pachuca, do México, na quarta-feira (11), pelas quartas de final do Intercontinental, aumentou o jejum dos sul-americanos no Mundial. Desde o título do Corinthians em 2012, os europeus dominaram o torneio e enfrentaram um adversário de fora da América do Sul na decisão em seis ocasiões.
O Botafogo foi o quarto brasileiro eliminado antes da final desde o título do Corinthians, em 2012. Atlético-MG (2013), Palmeiras (2020) e Flamengo (2022) caíram na semifinal. Além dos brasileiros, o Atlético Nacional, da Colômbia, e o River Plate, da Argentina, também ficaram pelo caminho antes da decisão em 2016 e 2018, respectivamente.
Desde o título do Corinthians em 2012, os brasileiros possuem 42,2% de aproveitamento no Mundial de Clubes. Ao todo, foram 15 jogos, seis vitórias, um empate e oito derrotas, com 19 gols marcados e 23 sofridos. Em duas ocasiões, levou a melhor na disputa pelo terceiro lugar, enquanto em uma amargou o quarto lugar da competição.
A derrota do Botafogo para o Pachuca foi a pior de um brasileiro diante de um não-europeu na história do Mundial de Clubes. A marca anterior pertencia ao Internacional, que foi derrotado pelo Mazembe por 2 a 0, em 2010, e ao Atlético-MG, superado pelo Raja Casablanca por 3 a 1, em 2013. Pela primeira vez, a diferença atingiu a casa de três gols.
Apesar da eliminação nas quartas de final do Intercontinental, o Botafogo termina a temporada com saldo positivo com os títulos da Libertadores e Brasileirão. O Alvinegro igualou o Santos do Pelé e o Flamengo do Jorge Jesus como os únicos clubes que conseguiram conquistar os dois campeonatos no mesmo ano.