Bruno Lage comandou o Botafogo em 2023Vítor Silva/Botafogo

Rio - O técnico Bruno Lage entrou com uma ação trabalhista contra a SAF do Botafogo, na 6ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. O treinador português R$ 9,6 milhões equivalente às verbas rescisórias, indenizações e danos morais, de acordo com o "ge".
Bruno Lage comandou o Botafogo de julho a outubro de 2023. O desempenho ruim custou a demissão e a disputa pelo título brasileiro. Ao todo, foram cinco vitórias, sete empates e quatro derrotas em 16 jogos disputados. A multa rescisória do treinador era de pouco mais de R$ 4 milhões.
O treinador alega que não recebeu nenhuma quantia pela rescisão e que o clube descumpriu um acordo extrajudicial de parcelamento do pagamento das verbas devidas. Entre os pedidos estão o pagamento de salários até dezembro de 2023, FGTS com multa de 40%, férias e 13º proporcionais, multas e indenização por danos morais de R$ 100 mil.
Além disso, Bruno Lage também acusa o Botafogo de fraudar parte remuneração ao dividir o salário entre contrato de trabalho e de direito de imagem, mas sem a exploração efetiva de sua imagem. O documento alega que essa prática teve como objetivo "mascarar verba de natureza salarial".
Não é a primeira vez que Bruno Lage move um processo contra o Botafogo. Em abril deste ano, ele entrou com uma ação na Justiça da Inglaterra contra John Textor e cobrou 6 milhões de libras (R$ 46 milhões). O treinador alegou que o americano se comprometia a oferecer a ele a oportunidade de comandar o Lyon ou o Crystal Palace no período de 1º de janeiro a 15 de abril de 2024 .