Rio - No 'Summit Academy', evento promovido pela CBF nesta quarta-feira (26), em São Paulo, o CEO do Botafogo, Thairo Arruda, iniciou sua participação com uma brincadeira sobre a relação com o Lyon.
"Quando ouvi falar sobre o tema (SAF no Brasil) eu pensei: 'Preciso transmitir algo baseado na experiência do Botafogo'. A primeira lição é: não emprestem dinheiro ao Lyon, podem emprestar para qualquer outro clube, para o Lyon não, eles não pagam... brincadeira", afirmou o dirigente.
"O caso do Botafogo em fazer parte de um grupo multi-clubes foi especial, deu muito certo nestes primeiros anos de existência. O John (Textor) incrementou um sistema de caixa compartilhado entre os clubes, que é ótimo quando um clube precisa mais de caixa, e vice-versa. Há uma troca. Se o Lyon vende um jogador por 50 milhões de euros, e o Botafogo precisa de caixa", completou.
Botafogo e Lyon fazem parte da Eagle, liderada por John Textor, e mantiveram uma troca constante de apoio financeiro e esportivo. O Glorioso já afirmou neste ano os franceses utilizaram R$ 771 milhões em empréstimos e que ainda tinham R$ 286 milhões pendentes em agosto.
Thairo, porém, disse que, independentemente do processo judicial, a colaboração inicial entre os clubes foi relevante.
"O que aconteceu recentemente foi que no começo nos beneficiamos disso, tinha mais empréstimos do Lyon ao Botafogo, e depois isso se inverteu. Hoje o Botafogo vai fechar o ano de 2025 com uma receita recorde, próxima de R$ 1,5 bilhão. Boa parte deste valor reparamos o empréstimo do Lyon e também tivemos como saldo. Aconteceu essa ruptura, talvez temporária da sociedade, a gente está tentando se reestabelecer, estão tendo muitas conversas para reestabelecer a união dos clubes e dos sócios", completou.
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