Rossi na apresentação ao Al NassrAl Nassr

A passagem de Agustín Rossi pelo Al Nassr, da Arábia Saudita, antes de se apresentar ao Flamengo promete ser melancólica. Contratado para ser ser titular na vaga do lesionado Ospina, o goleiro se apresentou ao time árabe acima do peso, com "aspecto de ex-atleta", segundo brasileiros que trabalham no Mundo Árabe e viram o argentino de perto, fez duas atuações ruins, não agradou aos "sheiks" e se tornou reserva do jovem Al-Aqidi, de 23 anos, da base do Al Nassr.
A perda da vaga foi um conjunto de fatores. Além da questão de forma física, ainda acima do peso ideal, Rossi não está rendendo nos treinamentos. Pelo contrário, o argentino está se destacando de forma negativa.
Um preparador de goleiros brasileiro que trabalha no futebol árabe há anos, em contato com a reportagem, revelou que no Mundo Árabe muitos não entendem como o Flamengo contratou Rossi, já que o argentino não está conseguindo render na Arábia, que teoricamente é um futebol inferior ao apresentado no Brasil.
"Só para você ter noção... hoje ele foi para o banco (Al Nassr venceu o Al-Wehda por 4 a 0). Todo mundo aqui (Mundo Árabe) achando ele muito abaixo do nível que o Flamengo está precisando", disse a fonte da reportagem que pediu para não ser identificado.
Rossi tem 27 anos e estava no Boca Juniors desde 2017. Em 2019, ele passou por Antofagasta, do Chile, e Lanus, da Argentina. Em janeiro, ele assinou um pré-contrato com o Flamengo para ser atleta do Rubro-Negro a partir de junho, mas o Boca não quais liberá-lo agora ao Fla e preferiu emprestá-lo ao Al Nassr e faturar uma grana pela ida do goleiro ao time árabe.